Spinning sim senhor!
O molinete é amplamente utilizado e é a primeira escolha do pescador iniciante devido a facilidade de seu uso e ainda é indispensável em várias modalidades de pesca, uma delas é a pesca de praia onde a utilização do molinete supera e muito o uso da carretilha principalmente na distância alcançada. Nos molinetes também foram introduzidas inovações tecnológicas e, na minha opinião, a mais importante de todas foi a adição do rolamento anti-reverso, que facilita bastante na fisgada e é obrigatório hoje em dia em qualquer molinete de qualidade.
O termo “spinning” na pesca (que em inglês significa girar) para quem não sabe, nada mais é que a pesca com iscas artificiais utilizando-se do conjunto vara + molinete.
Outrora amplamente utilizado, o molinete hoje em dia, vem cedendo espaço para o uso das carretilhas, principalmente devido a introdução de modelos de carretilhas cada vez mais dotados de recursos tecnológicos que propiciam arremessos mais precisos, longos e suaves que diminuíram sobremaneira os riscos de cabeleiras mesmo se utilizados iscas artificiais de tamanhos e pesos reduzidos incluindo-se nesses itens até carretilhas com sistema anti-cabeleiras digitais.
Em vários países europeus, a modalidade “spinning” ainda é amplamente praticada, afirmo até que a maioria dos pescadores europeus que utilizam iscas artificiais para pesca em seus rios dão preferência ao uso do molinete. No Brasil a coisa muda um pouco, pois o uso de molinetes para uso com iscas artificiais fica restrito à pesca na vertical com Jumping Jigs em baixas profundidades, na pesca ultra-leve e em algumas técnicas para captura do Black Bass devido ao baixo peso das iscas empregadas.
Posso garantir que o uso do molinete na pesca “média” com iscas artificiais é bastante prazeroso. Na maioria das vezes, varas projetadas para uso com molinetes possuem ações mais “brandas” em relação às varas de carretilha da mesma categoria em libras, melhorando a performance no arremesso de iscas mais leves.
Sempre que posso, utilizo equipamento de molinete para peixes menores, e garanto que a briga com um bom peixe aumenta a emoção, principalmente quando ouvimos a fricção cantar envergando a vara de ação mais moderada, realmente vale á pena experimentar essa emoção.
Varas de 5,6 ou 6 pés entre 12 a 14 lbs e molinetes que comportem pelo menos 100 metros de linha entre 0,25 a 0,30 mm monofilamento ou 12 libras multifilamento seria adequado, mesmo que entre um peixe de um porte um pouco mais avantajado estaremos com equipamento apto a embarcá-lo.
Outra vantagem de se estar usando equipamento de spinning está na sensibilidade que proporciona ao pescador, portanto, em sua próxima pescaria não deixe de levar um conjunto de molinete e desfrute todo prazer que este tipo de pesca proporciona.
Snaps Capella
De fabricação nacional e artesanalmente, os snaps Capella são mais fortes e resistentes do Brasil, veja a mensagem do fabricante Adolfo Capella:
“Sou artesão, não tenho ajudantes e faço tudo manualmente. Minha alegria é fazer produtos com qualidade e que atendem aos pescadores. Também sou pescador esportivo.
Peço que sempre informe aos pescadores que comprarem os snaps, que terão que utilizar um alicate pequeno para abrir e fechar os snaps, assim fica fácil o manuseio e a durabilidade. Peço também informar que guardem os snaps para outras pescarias, porque são caros e dão muito trabalho pra fazê-los. Se abrir e fechar direito o snap dura o tempo ate perder a isca (com o snap)…”
Especificações:
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Como fazer um Tatuí artificial
Olá amigos pescadores!
Um passo a passo de um tutorial ensinando a fazer “Tatuí artificial”, muito eficiente para pesca de pampos e outras espécies, na pescaria de praia.
Esta técnica que utilizei foi com recursos que tenho aqui em casa, mas fica ai a idéia, e cada um pode adaptar outras ferramentas para confeccioná-lo.
Lista de materiais:
01 – Estilete
02 – Pincel
03 – Lixa para acabamento nº 220.
04 – Tinta para tecido na cor laranja.
05 – Cola quente.
06 – Um esmeril “opcional”.
07 – Isopor, de preferência aqueles que usa em redes, pois são mais duros.
08 – Anzóis, eu uso da mustad 01 saltwarter.
Com o estilete ou uma faca bem afiada, cote o isopor para a modelagem, uma bóia destas que usam em rede de arrasto da para fazer 4 tatuís. Com o estilete comece a modelar o isopor ate o formato do tatuí. Uma outra idéia é usar aquela bóias para varas de bambu, é só cortar no meio e modelar.
Com a lixa ou o esmeril comece o acabamento, deixe o isopor bem liso, ate mais ou menos o formato de um ovo pela metade.
Faça um corte na parte lisa do isopor, para colocar o anzol.
Passe a cola quente primeiro no corte, e depois coloque o anzol. Pode-se usar araldite para colar o anzol. Com o estilete retire o excesso de cola.
Agora vamos pintar o tatuí, pinte na parte do anzol metade de cor alaranjado, deixando uma parte branca.
Na parte da casca do tatuí pinte umas bolinhas, o tatuí fica parecendo com uma joaninha, hehehe.
Pronto, fácil não?! Estou usando a cor laranja pois com esta cor deu certo, mas fica de cada um usarem a criatividade e fazer com outras cores. Este tatuí não fui eu que inventei, a ideia é de um cara do Rio de Janeiro que fabrica os tatuís. Quero agradecer a o amigo Adriano, que me apresentou esta dica.




















