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Sonar / FishFinder

Nas minhas saídas recentes tenho usado com bastante sucesso esse aparelho, que para mim é de grande utilidade, pois geralmente depois que a maré esta cheia, gosto de ficar jigando nos poços, e não existe nada mais difícil para um guia de pesca que ficar procurando os peixes que teimam em mudar de um lugar para outro ao sabor das marés.        Com ele consigo mapear o fundo de um trecho do rio em minutos, tarefa que para alguns pescadores locais custaram anos de tentativas. Sem contar que com o mesmo posso verificar a temperatura da água bem como o tipo de solo (rochas, areia ou lama), mas o mais importante sem duvidas é quanto à presença de peixes, evitando assim que o pescador perca tempo onde não tem peixes naquele momento.

Alguns exemplos de telas que podem mostrar muita coisa: 

Uma estrutura e também algumas figuras representando peixes ao redor dessa estrutura, trabalhar sua isca nesses locais é quase sempre ataque na certa!

  

Um grande drop off, onde geralmente os peixes adoram se esconder, independentemente de haver estruturas, tais como galhos, pedras e etc..    No mercado existem vários modelos disponíveis, mas o que o pescador precisa saber é qual a sua necessidade, pois pode ra comprar um aparelho que não lhe satisfaça apesar dos vários recursos do mesmo ! 

Alguns modelos:

Entendendo o que se apresenta na tela o pescador com certeza poderá aproveita todas as vantagens que esse aparelho pode lhe oferecer, navegando em baixa velocidade, o pescador deve atentar para o seguinte fato, sempre que o mesmo passar sobre um pesqueiro, o sonar só mostrara essa imagem após alguns segundos, então o pesqueiro estará um pouco atrás, e quando estiver sobre o pesqueiro não espere que essa imagem fique parada, o sonar troca de tela constantemente, mas como saber se ainda estou sobre o point ? Simples! essa imagem retornara à tela em intervalos de segundos. Em 80% dos casos em que o meu sonar acusa à presença de peixes é fisgada na certa.

Bem amigos, espero que esta simples dica possa ser útil, um forte abraço !!!

Jumping jig – O papa tudo!

É com muito prazer que falo sobre essa isca que a principio pode não chamar muito a atenção do pescador, mas quando bem trabalhada pode fazer toda a diferença numa pescaria.

Existem vários modelos disponíveis com pesos diversos, entre esses modelos existem os simétricos e os assimétricos que tecem trabalhos diferentes e com toda essa gama de possibilidades o trabalho dessas iscas se torna quase que ilimitado.

Os peixes que podem ser capturados são um capitulo a parte, pois é muito forte o poder de atração do Jumping-Jig, eu já tive em minhas pescarias muitas surpresas ao recolher a linha tais como: Polvo, Moréia, Arraia, Linguado, etc. Prefiro falar das boas surpresas…

O trabalho é algo bem particular de cada pescador, há os que preferem o trabalho mais rápido ou mais lento, existem os que trabalham a isca na vertical enquanto outro arremessa um pouco mais longe do barco para poder assim vir trabalhado-a como se fosse um Jig de penacho, todos os casos são validos, pois o peixe não tem um comportamento regular e por isso deve ao pescador adequar-se a um ou outro modelo de trabalho. Se possível use todas essas formas.

Mesmo no inverno quando a temperatura da água esta muito baixa os peixes costumam bater com muita violência e assim é possível afirmar ser uma ótima isca para qualquer época do ano. O Jumping não se limita à pesca embarcada, mesmo em locais como praias ou mesmo lagoas e rios podem-se usá-lo, tendo apenas que tomar cuidado com enrosco como pedras ou galhos.

Lugares onde há incidência de correnteza como no mangue, por exemplo, podemos usar esse incomodo a nosso favor. Solte a âncora após o pesqueiro numa distância que seja possível ir soltando o Jumping de forma que o mesmo chegue ao pesqueiro já tocando o fundo, o que não aconteceria caso você pare em cima do mesmo por conta da corrente de água, então é só ficar trabalhando a isca sem a mover do lugar.

O assist-hook é uma ferramenta muito importante para nós pescadores, tanto no que diz respeito à fisgada de peixes maiores quanto na menor incidência de enroscadas.

Muito ainda está por ser descoberto em todos os seguimentos dessa isca, mas com as informações já existentes podem-se mudar os rumos de uma pescaria mal sucedida e ao mesmo tempo enriquecer nosso currículo como pescadores.

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