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Museu da Pesca 259 – Um sonho de liberdade

Chegamos ao fim de nosso “Museu da Pesca”, e agradeço a todos que me fizeram companhia ao longo dessa viagem. Percorremos os quatro pontos cardeais de nosso pais vendo imagens de nossa natureza e de nosso povo. Foi fantástico, e não quis perder as boas memórias que desfrutamos juntos, mas tudo acaba, e um novo ciclo começa.

Para participar do “Museu da Pesca” considerei pescarias até fins de 2019, marco da Pandemia. A partir daí tudo mudou, e novas histórias quem sabe farão parte e continuarão com esse registro com o passar do tempo.

Em todos os meus vídeos os atores principais sempre foram o peixe e a natureza, e assim sendo não poderia deixar de contemplar o pesque e solte. É evidente que também embarcamos alguma coisa, afinal comemos peixe, mas apenas para consumo no local e com critério.

Assim sendo, finalizamos essa série como começamos, saudando a liberdade e a vida. Obrigado pelo seu tempo.

Museu da Pesca 258 – Uma manhã de chuva em Cunhaú

Era num mês de verão, janeiro ou fevereiro, não me lembro o ano, quando fomos fazer uma pescaria com os amigos da Carpe Diem para testar a viabilidade de pescar com fly e bait no mesmo barco, sem um atrapalhar o outro.

Começou a pescaria e o Maurízio logo pegou dois babies, gravei apenas um. O Alexandre estava esquentando quando vimos um cardume de tarpons grandes denunciando sua presença. Como o equipamento do Alexandre não era adequado para aqueles peixes, resolvemos dar uma corricada, pois o Maurízio tinha uma vara preparada para aquela situação. Jogou a isca na água e antes de falar “Pindamonhangaba” um big tarpon já estava aos saltos. Tão rápido foi que não tive tempo de gravar.

Esse dia ficou conhecido como ir do “8 ao 80”, pois de um baby passamos para um leviatã.

A briga parecia não ter fim, e um anel de porcelana soltou da ponteira da vara. Começou a chover e vi que teria que desligar a câmera. Ainda gravei alguma coisa, mas desisti. O fato é que a linha não aguentou com a abrasão no metal da ponteira e o peixe se foi. Ficou o gostinho amargo da perda, mas as emoções vividas jamais serão esquecidas.

Museu da Pesca 257 – Lá e de volta outra vez…

Um passeio pelos mangues, uns pinchos, a natureza nos saudando com suas mensageiras, a garcinhas, e o palco está montado.

A partir daí pescaria farta e divertida, além de diversificada, marca registrada do Cunhaú. Curtam conosco, pessoal!

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