Lendo algumas noticias no site da revista Pesca & Companhia, me deparei com essa que me chamou atenção. Pois quando praticamos a soltura temos que levar em consideração a condição e qualidade da mesma. Para não ficarmos na dúvida se teremos exito em nosso ato de preservação.
E apesar de não ser uma receita ideal ou muito menos exata, olhem como a pesquisa feita pelo INPA é animadora:
Estudo com tucunarés amazônicos confirma eficiência do pesque-e-solte
Fonte: Revista Pesca & Companhia
INPA revela que de 112 tucunas capturados com iscas artificiais e depois soltos, apenas 4,23% morreram
O Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas (INPA) divulgou o resultado preliminar de uma pesquisa que testou a eficiência do pesque-e-solte para os tucunarés amazônicos. Do total de 112 exemplares capturados, apenas 4, 23% (cerca de 5 peixes) morreram após a soltura.
A pesquisa do INPA foi discutida durante o XIX Encontro de Ictiologia, em Manaus, que aconteceu no começo deste ano. O resultado tem detalhes minuciosos. Os peixes foram todos capturados com iscas artificiais. Cada exemplar foi mensurado e acondicionado em um tanque-rede por 72 horas. Foram analisados tucunarés-amarelos, açus, borboletas e botões.
Dentre as espécies de tucunarés analisados, a que apresentou o maior índice de mortalidade foi o açu, com 7, 14% de animais mortos. O tucuna-amarelo se mostrou o mais resistente, com apenas 2, 38% de mortos.
Ainda, segundo a pesquisa, as regiões anatômicas mais susceptíveis dos peixes foram a região ocular e as guelras: 60% das mortalidades estavam associadas a fixações do anzol na região ocular e 40%, nas guelras.
O estudo conclui que “os dados, embora preliminares, apontam que os tucunarés apresentam uma taxa de mortalidade no sistema pesque-e-solte relativamente baixa, sendo possivelmente administrada com uma adequada gestão pesqueira”.
O resultado agita a polêmica acerca da prática, que tem defensores ferrenhos e ao mesmo tempo opositores com argumentação também baseada em outros estudos com resultados negativos.
Um exemplo recente se dá em Corumbá (MS). Enquanto uma associação de empresários pede pelo estabelecimento da “cota zero” aos dourados, a Embrapa Pantanal exige a apresentação de estudos que comprovam a eficiência do pesque-e-solte. O órgão diz ter outra pesquisa “em andamento”, que confirma a alta taxa de mortalidade dos animais ocasionada por essa prática. [url=http://revistapescaecompanhia.uol.com.br/noticias/noticias.aspx?c=3704]Clique aqui para saber mais![/url]