Museu da Pesca 10 – Matrinchã parte 05

Finalizamos por aqui as cenas de pesca nos rios Arinos e Claro, que foram objeto do vídeo (VHS) e DVD sobre a matrinchã.

Mudaremos de cenário nas próximas postagens, possivelmente o “Pantanal”, mas ainda retornaremos à região com as cenas de pesca com mosca que gravamos para a realização do vídeo “ABC do FLY”, com Paulo Cesar Domingues, o “Presidente”.

Museu da Pesca 09 – Matrinchã parte 04

No começo dos anos 90 não havia pesca predatória na região. A pesca profissional era praticada em barcos a remo, normalmente com dois pescadores, que faziam uma viagem de quatro a cinco dias, acampando à noite, até um ponto chamado Vaca Branca, onde já os esperava condução para retorno a São José do Rio Claro.

Enquanto um pescador controlava o barco, o outro ia arremessando a isca artificial, um “Spinner” de fabricação caseira. Nesse vídeo vocês verão as imagens e fica mais fácil entender, assim como também mostraremos uma pescaria noturna da matrinchã, com o Quico explicando as diferenças entre ela e uma pescaria diurna.

Eram poucas as embarcações encontradas durante uma descida. Em algumas que fiz encontrei apenas um barco descendo o rio, e por coincidência o pescador foi tempos depois um dos guias que contratamos para uns amigos de São Paulo que pescaram por lá conosco.

Museu da Pesca 08 – Matrinchã pare 03

A matrinchã é um peixe de águas rápidas e límpidas, faz parte de seu cenário. Como predador que é, está sempre atrás de um toco, um galho, uma pedra, um obstáculo qualquer à espreita de sua próxima refeição.

Nesse vídeo vemos que ela não joga limpo, ao ser fisgada procura um enrosco para se abrigar. Ao ser afastada das tranqueiras, podem notar que ao chegar perto do barco procura sempre ir para debaixo dele, como se sua sombra oferecesse abrigo seguro.

Outra característica sua é o instinto de predador, pois ataca até pequenos repteis e aves que chegam na beira do rio para beber água. Vejam se não falo a verdade:

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