Museu da Pesca 174 – Memórias da Pesca – Pesca & Lazer 01
Minha primeira experiência com programas de televisão foi na Tevê Manchete. Como já disse antes, editávamos o programa na Tevê Bandeirantes e veiculávamos na Manchete. O programa era produzido pela loja “Casa de Pesca Pinheiros”. Para tanto, o Sr. Edison montou uma produtora, a “Arynos Produções”, com a seguinte participação: 40% para o Edison Pai, 40% para o Edison Filho, !0% para o Capitão Cravo, e 10% para mim. E assim fomos nós! A primeira gravação para o primeiro programa levou 15 dias, talvez um pouco mais. Primeiramente fomos gravar uma pescaria de Matrinchã no rio Arinos, com assessoria do Padilha, e no segundo, na mesma viagem sem voltar a São Paulo, uma pescaria no Pantanal, com assessoria do Wilson Feitosa. A viagem toda feita de carro. No Arinos nossa base foi a Fazenda Matrinchã, de onde saímos acampando na floresta em viagem de uns quatro dias, e no Pantanal nossa base foi a Pousada Santa Maria, em Porto Jofre. Foi a primeira vez que conheci a transpantaneira Poconé/Porto Jofre e me encantei. Foi uma viagem maravilhosa, além de trabalhosa, e dela participaram o Edisinho, o Cravo, o Padilha, o Wilson Feitosa, o Toninho Cabelo (cinegrafista contratado), um operador de áudio (gente finíssima que infelizmente esqueci o nome), e eu. O operador de áudio era do estúdio do Rudi Bohm, que foi inclusive quem produziu a abertura do programa, usando cenas minhas de corrida de barcos no Pau Cerne. Vamos à primeira parte, que servirão pelo menos para matar as saudades. Infelizmente o estado das fitas não estava lá essas coisas, e foi o que conseguimos salvar, mas vale para nós o conteúdo. O ano era 1993, salvo engano.
Museu da Pesca 173 – Era uma vez… Técnicas e equipamentos
Além de minha produtora de vídeos, a Réia, fiz muitos trabalhos para terceiros, principalmente para a Revista Troféu Pesca. Um deles foi em 1999, uma fita de vídeo com duração de uma hora, acompanhando a Bíblia do Pescador número 17. Entre vários assuntos, separei apenas dois dos que participei, para dar uma pequena amostra do trabalho. Essa fita era parte integrante da edição e não podia ser vendida separadamente, assim com todas as outras que acompanharam não só a Bíblia do Pescador como também edições normais da revista Troféu Pesca. Nessa amostra a utilização de iscas artificiais em Pesque & Pagues, assim como balanceamento de equipamentos.
Museu da Pesca 172 Era uma vez… Pesca na montanha
As décadas de 80/90 foram mágicas no Brasil no tocante ao desenvolvimento da pesca amadora, dita esportiva. Além de revistas, livros, matérias em jornal e programas de televisão, as lojas de pesca promoviam encontros entre seus clientes que eram verdadeiras aulas, cada um contribuindo com um pouco de sua experiência para o desenvolvimento e aprendizado de todos. Além disso, também promoviam excursões de pesca para diversos locais, algumas inclusive com curso incluído, onde se podia levar a família. Uma muito concorrida na época era para Campos do Jordão, num local que chamávamos de “Pesca na Montanha”, no alto da serra. O programa era organizado pela loja “Tsuri”, do amigo Ilton Nomura, Nesse vídeo os instrutores da vez eram o Feijão, o Guila, e o Franklin Oliani, e o assunto era pesca com mosca. Aqui vão algumas cenas que restaram dessa excursão, e faz tanto tempo que para a surpresa de vocês encontrarão o Betinho na turma de alunos iniciantes.