Museu da Pesca 250 – A vez dos robalões 01

Já mostramos nessa série vários robalões, e voltaremos agora a fazê-lo, apenas com uma constatação negativa do comportamento humano. Havia no rio Cunhaú um ponto excepcional para grandes robalos. Rara era a vez em que na maré e horário certos não tínhamos ataques de grandes exemplares. Infelizmente o ponto passou a ser de conhecimento de todos, e o que aconteceu? Construíram barracas e bancos de madeira exatamente no ponto, para curtir fins de semana e pesca predatória. Acabou-se o que era doce, ficaram apenas lembranças dos bons tempos.

Não há a menor possibilidade do homem conviver em harmonia com a natureza!

Museu da Pesca 249 – O homem do jumping jig 02

As pescarias com JJ e jighead eram muito produtivas e divertidas, e o Cunhaú estava em seu melhor momento. Na verdade nunca vi tanto robalo junto e disposto a encarar uma briga. Eram todos robalos de bom tamanho, e os vídeos que mostramos não dá uma ideia real de como era, pois seria impossível mostrar todos os peixes capturados.

Museu da Pesca 248 – O homem do jumping jig

Quando conheci o Osvaldo ele era o rei do JJ. Pincho não era com ele, tampouco o uso do camarão com jighead. Fizemos amizade e a partir daí em quase todas suas pescarias no Cunhaú o acompanhei.

Aprendi a eficiência dos JJ, bastante versáteis quanto à diversidade de espécies capturadas.

No começo das pescarias o guia era o Auricélio, e depois que ele saiu tornou-se também amigo e cliente do Jefferson Lima (Dé).

Outra característica do Osvaldo é que era fã incondicional do robalo, chegando até a não gostar muito da pescaria do tarpon.

Em algumas ocasiões o Auricélio pescava, à convite do Osvaldo, e foi assim que sua opinião sobre o camarão artificial com jighead mudou, pois o Osvaldo passou a constatar sua eficiência e usá-los como isca principal. Mas ficou nisso, os plugs passavam ao largo.

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