Museu da Pesca 213 – Pescaria em Macau 01
Como disse antes, fizemos duas expedições exploratórias, uma no Delta do rio Piranhas e outra em Macau, que também está
ao norte da capital, aproximadamente 200 km, e chegou sua vez de mostrar onde moram os robalos.
É uma das principais regiões produtoras de sal do Brasil e possui a maior costa litorânea dentre os municípios do RN.
Os melhores pontos para se achar os peixes são os embarcadouros, ativos ou abandonados, onde o sal é armazenado nos navios para distribuição no mercado interno e externo. Apesar do barulho das máquinas, o peixe comparece, estão mais acostumados com o barulho das máquinas do que nós.
Ao longe as montanhas de sal parecem montanhas de neve, muito interessante.
As iscas e equipamentos são os mesmos que usamos do Delta, equipamentos leves.
O único senão é colocar e tirar os barcos da água, pois não tem rampas onde isso possa ser feito com facilidade. Mas vale o preço a ser pago.
Com vocês, Macau!
Museu da Pesca 212 – Pescaria no delta do rio Piranhas 02
Complementando nossa postagem anterior, pegamos muitos robalinhos nessa pescaria. Se não coloco todos é para não ficar cansativo, mas não poderia deixar de comentar quais as iscas mais usadas.
Usamos plugs, mas muito pouco. Para variar, as iscas mais eficientes foram os JJ e o camarões com jighead, pois os peixes estavam comendo no fundo.
Na época que fomos não tinha estrutura para alugar, nem guias. Assim, tivemos que levar nossos barcos de Natal. Não sei como está hoje em dia (dezembro 2023). Mas com certeza é um local que vale a pena ser conhecido.
Museu da Pesca 211 – Pescaria no delta do rio Piranhas
Só começamos a pescar no rio Cunhaú a partir de 2006, salvo engano. Foi a partir desse ano que o Cunhaú passou a ser mais conhecido, vindo gente de outros estados para pescar por aqui, principalmente da Paraíba.
Fizemos muitas amizades e resolvemos organizar um grupo de pescadores interessados em conhecer e explorar novos pontos. A ideia era ir mapeando a costa do estado do RN em busca principalmente do robalo, paixão nacional. Depois passaríamos para a Paraíba e Fortaleza.
A equipe foi composta pelo Fabio Barros, Fabricio Maciel, Nilton Mattos, Alexandre Cardoso, Marcelo Gurjão e eu.
Chegamos a fazer duas viagens, com sucesso, mas, inexplicavelmente, a coisa não foi para a frente, infelizmente. O grupo era excelente e todos amigos, mas como acontece em nosso mundinho da pesca, dificilmente as boas ideias conseguem se manter por bom tempo. No nosso caso, não sei o que aconteceu, acabou sem brigas ou motivo.
Restaram as lembranças e amizades, felizmente.
Em homenagem àqueles tempos vou mostrar essas duas viagens. Primeiro a pescaria no Delta do rio Piranhas.