Museu da Pesca 237 – Pescaria de tarpon com camarão vivo 01

O tarpon é um dos peixes mais esportivos que conheço. Difícil de fisgar, saltador, grande velocidade e resistência.

Sempre desejei ir atrás dos grandes usando saúna, sua isca predileta, mas nunca consegui. O remédio é ir atrás dos grandes com iscas artificiais, plugues ou moscas.

Mesmo assim há uma opção, a pesca com camarões vivos, como se estivesse pescando robalos na rodada. Qualquer baby entre 5 e 10 kg que for fisgado proporcionará momentos inesquecíveis, muito divertido. E ainda há o risco de pegar um grandão!

Museu da Pesca 236 – Sorte em pescaria

Existe sorte em pescaria? Certamente! Embora os especialistas da mídia neguem, tenho provas mais do que suficientes ao longo dos anos para atestar que de vez em quando o inexplicável acontece. Já aconteceu com todo mundo.

É evidente que para se ter sucesso é necessário conhecer os hábitos do peixe, o tipo de pesqueiros, as marés, pressão atmosférica, temperatura da água, e por aí vai. Não é só chegar na beira da água e jogar as iscas, artificiais ou naturais, vivas ou mortas.

Outra verdade sobre pescaria é que não existem garantias de sucesso. Às vezes tudo está de acordo com a cartilha e nada acontece, outra vez o peixe sai da água e vem comer na sua mão. Por que isso? O imponderável!

Dito isso, a conclusão óbvia é que todo o conhecimento e experiência do pescador contribui para a otimização da pescaria, claro, mas não é garantia do sucesso.

Amigo de longa data, o Nelsinho veio conhecer o Cunhaú, cantado em verso e prosa pelo cunhado, o Ismar. O guia era o Auricélio e devido o horário da maré paramos no Garatubinha, na boca.

O Ismar tratou de instruir o Nelson e logo se mostrou um bom professor. O resultado é melhor vocês verem do que eu contar.

Ah! Mais uma coisa, o primeiro robalão nunca se esquece. Não é verdade, amigão?

Museu da Pesca 235 – Robalo peva no Cunhaú

Os maiores robalos peva que já vi foram os pescados pelo Gugu, em Mambucaba, e pelo Marcos Conceição, no rio Punaú, no Rio Grande do Norte.

Diferentemente do sudeste, a maior incidência por aqui são os robalos flecha. Os peva não atingem grande tamanho, pelo menos são raros em nossas pescarias, onde comparecem sempre com tamanhos discretos.

Vez ou outra somos surpreendidos pela exceção, como aconteceu conosco num afluente do Curimataú, após competente trabalho do Ismar, tanto no trato da isca como no trato da briga. Nosso amigo (o peixe) não resistiu a umas reboladas de um stick e posou para a câmera. Dá-lhe, Ismarzinho!

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