Museu da Pesca 254 – Maré grande em Cunhaú
Em todas as pescarias feitas em mangues aqui no nordeste escolhemos as marés de quarto, pois as marés vivas tornam difícil o controle do barco e trabalho das iscas artificias, as águas correm muito, além de invadir o mangue e deixar uma janela pequena para pescarmos, nos repontos das marés. Quanto mais para o norte formos, mais as marés crescem em amplitude.
Mesmo assim às vezes não temos opção, mas é melhor pescar do que ficar vendo televisão.
Essa foi uma dessas vezes, e não fomos de todo mal, fora o ar puro que respiramos, as risadas com os amigos e o espetáculo deslumbrante da natureza. Sempre vale a pena!
Museu da Pesca 253 – A vez dos robalões 04
Continuando essa amostragem com grandes robalos, lembrei de uma pescaria que fizemos para testar uma câmera que comprei para gravações em HD, pois perdi a minha devido resultado da maresia que é grande aqui em Natal. Câmera amadora, mas com boa imagem, o único problema era a falta do visor, só tela com cristal líquido, igual celular. Isso não me permitia dar close no trabalho das iscas, e gravar ao sol era uma verdadeira tortura, pois não via o que estava gravando na maioria da vezes, ia pelo sentido, só via o resultado quando chegava em casa. Mas não faz mal, foi apenas um desabafo…
Esse foi um dos últimos vídeos que consegui recuperar de nossas pescarias de robalões, pois foi gravado em HD, e muitas das fitas em S-VHS e Mini-DV há muito tempo deram seu último suspiro, além da pausa de três anos devido a pandemia. Assim, vou chegando ao final do Museu da Pesca brevemente, e espero ter colaborado um pouco para guardarmos fragmentos de memórias ao longo do tempo, pois talvez chegue um futuro em que só possamos ver cenas desse tipo em vídeos e fotografias. Mas ainda falta alguma coisa…