Museu da Pesca 258 – Uma manhã de chuva em Cunhaú

Era num mês de verão, janeiro ou fevereiro, não me lembro o ano, quando fomos fazer uma pescaria com os amigos da Carpe Diem para testar a viabilidade de pescar com fly e bait no mesmo barco, sem um atrapalhar o outro.

Começou a pescaria e o Maurízio logo pegou dois babies, gravei apenas um. O Alexandre estava esquentando quando vimos um cardume de tarpons grandes denunciando sua presença. Como o equipamento do Alexandre não era adequado para aqueles peixes, resolvemos dar uma corricada, pois o Maurízio tinha uma vara preparada para aquela situação. Jogou a isca na água e antes de falar “Pindamonhangaba” um big tarpon já estava aos saltos. Tão rápido foi que não tive tempo de gravar.

Esse dia ficou conhecido como ir do “8 ao 80”, pois de um baby passamos para um leviatã.

A briga parecia não ter fim, e um anel de porcelana soltou da ponteira da vara. Começou a chover e vi que teria que desligar a câmera. Ainda gravei alguma coisa, mas desisti. O fato é que a linha não aguentou com a abrasão no metal da ponteira e o peixe se foi. Ficou o gostinho amargo da perda, mas as emoções vividas jamais serão esquecidas.

Museu da Pesca 257 – Lá e de volta outra vez…

Um passeio pelos mangues, uns pinchos, a natureza nos saudando com suas mensageiras, a garcinhas, e o palco está montado.

A partir daí pescaria farta e divertida, além de diversificada, marca registrada do Cunhaú. Curtam conosco, pessoal!

Museu da Pesca 256 – Uma manhã em Cunhaú

Essas são recordações de pescarias da época do saudoso Sr. Zílson, proprietário da pousada Chalés do Cunhaú. Sua morte foi uma perda irreparável. Saudades do amigo.

Pena que o vento não colabora com equipamentos amadores, estragando as gravações com seu mal humor.

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