Pesca Esportiva, seu e-mail fará a diferença!

Pescadores,

É prudente neste momento termos cuidado com as ações, pois há muitos interesses envolvidos. Uns não querem largar a comodidade de exercer uma pesca arcaica, mesmo que com isso comprometa o estoque de peixes de nossos rios e lagos.
O mundo mudou e o Brasil mudou junto, hoje somos muitos, e estamos alojados em grandes comunidades onde a busca desenfreada pelo consumo atropela os recursos naturais.
É prioridade modernizar o sistema de produção de alimentos, tanto no campo como na água, é inaceitável hoje no Brasil um Ministério fomentar o extrativismo como alternativa na obtenção de alimentos.
Tenho acompanhado de perto o que vem acontecendo dentro e fora do Ministério da Pesca e Aquicultura, uma parte significativa de técnicos ligados a pesca “artesanal” vem BOICOTANDO todas as atividades exercidas no sentido de propagar e desenvolver a Pesca Esportiva. Esse grupo é tão forte politicamente que tem acesso a todos os textos e deliberações envolvendo a pesca amadora e, simplesmente INTERFEREM de forma aviltante nos textos onde há por menor que seja a possibilidade de avanço da Pesca Esportiva. Desenvolver a Pesca Esportiva como CATEGORIA significa reconhecer uma atividade PROFISSIONAL dentro da pesca amadora, profissional sim, pois, há muitos que hoje vivem da Pesca Esportiva e outros que poderiam transformar esta atividade em um negócio rentável. Então? Qual é o problema? Porque isso não é “aceitável”pelos defensores do extrativismo? Explico: Para exercermos uma atividade comercial dentro da Pesca Esportiva, precisaremos de algumas condicionantes imprescindíveis, tais como: Áreas exclusivas para exercermos nosso negócio, livres de redes e da pesca comercial. Isso é claro, diminuiria as áreas hoje usadas pela pesca comercial. Como TUDO já está degradado, diminuir essas áreas é inconcebível para esses “tecnicopoliticos” infiltrados no MPA.
Outra condicionante, seria a adoção de tamanhos mínimos e MÁXIMOS para várias espécies de peixes. Ora, se há uma restrição para o tamanho máximo, fica explicito que não poderiam os profissionais exercer sua atividade em determinadas áreas com redes, pois é sabido que rede não escolhe tamanho, mata tudo.

Toda essa trama, envolvendo a Pesca Esportiva e pesca extrativista é uma questão POLITICA, aí eu digo! Somente politicamente nós PESCADORES ESPORTIVOS AMBIENTALISTAS teremos alguma chance. Precisamos urgentemente, solicitar ao CONAPE e ao MPA que o texto final alicerçado pela última Normativa da Pesca Amadora editada pelo MPA não seja publicado à revelia de nós pescadores esportivos.

Vamos enviar emails para as pessoas que detêm o poder de decidir.

Copiem o texto abaixo e passe para esses emails, isso poderá ser decisivo para a Pesca Esportiva. Nós poderemos ser a diferença.

Coloquem no assunto: Pela Pesca Esportiva Nacional

“Aos
Secretário Executivo do Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca – Conape
Francisco Veríssimo
francisco.verissimo@mpa.gov.br

Secretário de Planejamento e Ordenamento da Pesca
Eloy de Souza Araujo
eloy.araujo@mpa.gov.br

Prezados Srs.

Nós amantes da Pesca Esportiva, estamos ansiosos por notícias sobre a proposta de Instruções Normativas que tratam das normas gerais e dos procedimentos de registro da pesca amadora brasileira que está por vir. Devido a essa expectativa nos manifestamos por entender que:

É necessário uma política voltada para manutenção do peixe vivo nos rios e lagos para o desenvolvimento de um negócio sustentável que é a Pesca Esportiva. Uma atividade capaz de criar empregos dignos e gerar renda, que o maior beneficiado desta cadeia ecológica, será o meio ambiente.

Para que tudo o que almejamos seja viável, será necessário determinar por lei o tamanho mínimo e MÁXIMO das espécies capturadas, assegurando principalmente, uma genética de grandes peixes para as gerações futuras. Também, será necessário áreas de pesca amadora e esportiva livres de redes e da pesca comercial, para que o negócio da Pesca Esportiva se desenvolva forte cumprindo seu papel social.

Despedimos-nos lembrando que:

A Pesca Esportiva é a atividade maior aliada do meio ambiente.

Pescadores Esportivos do Nordeste do Brasil.
www.pescanordeste.com.br

Vida longa aos equipamentos de pesca

Pescador é antes de tudo intrépido. Viajamos aos cantos mais remotos e nos aventuramos nas mais insólitas condições em busca dos melhores locais de pesca. Muitas vezes de sol a sol ou mesmo debaixo de chuva estamos lá, com as linhas esticadas na água a espera do embate com os peixes mais esportivos. Por isso não é raro chegarmos em casa exaustos, no fim das energias, e colocarmos o nosso material no cantinho reservado a ele sob o pretexto de “amanhã quando estiver descansado, dou uma limpada na tralha”. Mas eis que os dias passam e nosso equipamento continua intocado no mesmo lugar. Nos animamos para uma outra pescaria, preparamos os apetrechos e, quando chegamos ao pesqueiro, nos damos conta que o molinete não está mais tão azeitado quanto de costume, a vara está com grãos de areia e começa a apresentar ferrugem nos passadores e a fricção do nosso recolhedor de linha já não está tão suave como quando chegou em casa novo de loja.

Para evitar que o material se deteriore mais rapidamente é preciso tomar algumas providências que, após um tempo, se tornam hábito e contribuem enormemente para o aumento da vida útil de nossas quinquilharias de pesca. De acordo com Alexandre Cardoso, um dos profissionais de maior gabarito no assunto, ao chegar da pescaria é imprescindível lavar todo o equipamento em água doce corrente, de preferência no chuveiro, tomando o cuidado de não mergulhar molinetes e carretilhas, apenas colocá-los sob o fluxo de água e deixar que todas as partes sejam lavadas cuidadosamente. Alias, é um costume muito salutar aproveitar o banho pós pescaria para lavar as varas e dar aquela enxaguada no molinete o carretilha. Depois de lavar o material deve-se lubrificar os pontos críticos de atrito tais como manivela, eixo, rolamentos e outras partes que não demandem abertura completa da carenagem. O óleo ideal para essa utilidade é o de viscosidade ISO VG 10 (óleo Singer). Vale lembrar que não é preciso exagerar na lubrificação. Uma gota em cada ponto ou rolamento é suficiente.

Outro ponto a ser observado para cuidar bem do seu material é o transporte adequado das varas. Mas basta seguir algumas pequenas dicas do nosso especialista, Alexandre Cardoso, para aumentar a longevidade do seu equipamento. “Evite dar pancadas e quedas na haste dos caniços ocos de grafite ou carbono, pois isso pode causar micro rachaduras na estrutura do blank e eventual quebra durante a pescaria. Por isso carregue as varas de preferência em tubos destinados a esse fim, principalmente em viagens longas. Após o uso em água salgada, lave sempre os passadores e fixadores para retirar todo resíduo de sal com água doce, sabão e uma pequena escova. E, por último, nunca deixe varas dentro de automóveis fechados. Sob o sol, a temperatura no interior dos veículos se eleva a tal ponto que pode empenar seu material”, ressalta Cardoso.

Essas são as dicas básicas para aumentar a vida útil da sua tralha. Entretanto, mesmo o mais cuidadoso dos pescadores, notará desgaste, principalmente de molinetes e carretilhas, após algum tempo de uso continuo. Por isso, é necessário desmontar o equipamento e fazer uma limpeza minuciosa para posteriormente substituir a lubrificação interna. A recomendação de Cardoso é que em condições extremas de uso, molinetes e carretilhas sejam abertos pelo menos após cada quatro pescarias em água doce e a cada duas pescarias em água salgada, lembrando que mangue também é considerado água salgada. “Essa é apenas uma estimativa, pois não existe uma regra geral da freqüência com que o material deva ser desmontado. Isso depende de vários fatores, desde o local onde o equipamento é utilizado até a atitude do pescador com relação ao seu uso e manuseio”, comenta Cardoso. Em água doce, dificilmente haverá problemas de oxidação e, a não ser que o molinete ou carretilha caiam dentro do rio ou lago, quase não há necessidade de realizar o desmonte de peças.

Já em água salgada, devem-se fazer manutenções mais frequentes, pois mesmo que o equipamento não caia na água, principalmente nas carretilhas, há os respingos resultantes do recolhimento da linha que penetram nas engrenagens e, com o tempo, formam uma fina camada de sal que, se não for retirada, oferece o risco de travar rolamentos e oxidar peças, tornando a manutenção bem mais cara. No caso do material cair na areia da praia, lave em água doce no local e guarde para fazer uma limpeza mais minuciosa ao chegar em casa. Nada de continuar usando no mesmo momento.

Por falar em desmonte de equipamentos uma coisa que o pescador deve ter em mente é que a tarefa nem sempre é fácil, sobretudo em carretilhas e molinetes de maquinário mais complexo. O trabalho exige um pouco de talento e uma boa dose de paciência, por isso recomendamos cautela na hora de se aventurar nas entranhas de seu material de pesca. Não é incomum ouvir relatos de amigos contentes por terem realizado a própria manutenção no equipamento até descobrirem que, depois da montagem, uma ou mais peças ficaram sobrando. Uma opção para quem não é muito jeitoso com itens miúdos ou mesmo não quer se dar ao trabalho de sujar as mãos de graxa é procurar assistência profissional. Algumas lojas de pesca possuem suas próprias oficinas, entretanto o pescador deve ficar atento e procurar saber se o serviço oferecido no local é de boa qualidade.

É o caso, por exemplo, da capital norte-rio-grandense, Natal, que conta com a Cardoso Pesca. A empresa realiza limpeza e manutenção de molinetes e carretilhas, lubrificação, substituição de componentes danificados além da customização de equipamentos. Pelo módico preço de R$ 20 é possível receber o molinete ou carretilha tinindo após a execução do serviço. A taxa inclui desmonte de todas as peças, limpeza completa, remoção de pontos de ferrugem, sal e detritos, além da lubrificação com os melhores produtos disponíveis no mercado e montagem final. Para as carretilhas elétricas o preço fica em R$ 50. Os valores não incluem a substituição de peças quebradas. Uma boa pedida para quem quer aumentar a vida útil da sua tralha de pesca.

Serviço – Manutenção de equipamentos:

No Recife

O Ponto Certo
(81) 3455-2803 / (81) 8874-3252
Ari Moreira

Em Natal

Cardoso Pesca
(84) 3213-3895 ou (84) 9989-2608
Alexandre Cardoso
www.alexandre.pescanordeste.com.br

Niquim – O perigo oculto

O título acima mais parece nome de filme de terror e não é para menos. Camuflado sob o leito lamacento das águas nordestinas se esconde um verdadeiro monstro, capaz de causar pavor aos que já tiveram o infortúnio de encontrá-lo: o peixe niquim. O perigo não é tanto por seu tamanho, pois os indivíduos adultos atingem apenas 15 centímetros, entretanto, o diminuto animal carrega em seu corpo um poderoso veneno que pode causar dor intensa e até deixar sequelas permanentes quando inoculado na vítima.

O niquim é encontrado em toda região Nordeste, tanto em água doce quanto em salgada, porém os acidentes ocorrem com mais frequência nos rios. De hábito sorrateiro, o peixe fica a maior parte do tempo enterrado a espera de uma presa de passagem. E é justamente esse comportamento que demanda atenção redobrada dos pescadores ao caminharem no território do niquim. Isso porque ele possui espinhos móveis em seu dorso que se armam quando o animal é incomodado prontos para ferir pés e mãos desprotegidos.

Os espinhos também são encontrados nas laterais do peixe e se conectam a glândulas de um forte veneno que é injetado na vitima no momento do contato.  O cuidado deve ser ainda maior porque o niquim costuma habitar as partes de águas mais rasas, inclusive, áreas lamacentas próximas às margens. Por isso é de extrema importância usar um calçado de solado grosso e resistente, mesmo que você vá caminhar emersa do leito.

O veneno do niquim, causa uma dor intensa, que em nada se compara, por exemplo, à ferroada do bagre ou da arraia. Quem já teve a oportunidade de se furar com essas espécies de peixe sabe que o desconforto é grande, entretanto, na maioria das vezes, tolerável. Já com nosso monstro aquático a dor é significantemente mais forte e se irradia para a base do membro atingido. Além disso, pode causar uma inflamação severa e evoluir para um quadro de necrose que acarreta na perda da parte afetada por amputação.

Ainda não existe antídoto conhecido e o tratamento consiste em mergulhar o local atingido na água mais quente que a pessoa conseguir suportar até o veneno, que se decompõe com aumento da temperatura, perder seu efeito. A forma popular de cura para ferroada de niquim fala em urinar sobre a ferida, mas estudos afirmam que a eficácia do procedimento reside mais no calor do líquido do que nas substâncias presentes na urina. Em todo caso, é uma opção emergencial para aliviar os sintomas até a chegada ao hospital. Nas unidades de saúde é feita a analgesia do paciente, limpeza cirúrgica e drenagem de secreções.

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