Museu da Pesca 86 – Rio Itapará
Como já disse a vocês, a nossa turma de amigos, a “Turma dos Chegados”, normalmente tinha mais alguns dias de pescaria, aproveitando as folgas nas tabelas. Nós também éramos clientes, pois a turma pagava igual a qualquer outra turma de pescadores, a regalia era apenas o tempo.
Assim tínhamos mais oportunidade de pesquisar novos pontos. Uma ocasião resolvemos subir o rio Branco, em Roraima, e paramos numa praia extensa e bonita, do lado direito de quem subia, na margem esquerda do rio. Próximo tinha uma entrada para outro rio, bem menor, e fomos explorar. Era o rio Itapará, e só soubemos o nome depois. Achamos o rio fantástico, mas não subimos muito, pois o Miss Bebel ficava ancorado na entrada e subíamos de voadeira. Em outras ocasiões o Bebel subiu o Itapará e facilitou a descoberta de outros pontos.
A pescaria que vamos mostrar são algumas cenas (resumo) de uma dessas pescarias, pois em outras ocasiões estávamos sem câmera.
Só para constar, foi nessas aventuras que conhecemos o rio Xeruini, difícil de entrar, só com permissão dos moradores, que depois ficaram nossos parceiros e até usávamos nativos da região como guias. Pena que não tenho registros desse rio, câmera em manutenção em São Paulo. O rio Xeruini ficava à esquerda de quem subia o rio Branco, portanto na sua margem direita, antes do Itapará na margem esquerda.