Museu da Pesca 222 – O primeiro robalão

No começo pescávamos basicamente com plugs nas galhadas, meu esquema favorito até hoje, mas os robalos maiores quase sempre escapavam nos enroscos.

O maior que peguei pinchando assim foi um flecha de 4,5 kg, maravilhoso, que enganou-se e escolheu o caminho errado,

saindo da margem e indo para o meio do rio. Acredito que tivesse um enrosco por ali, mas não deu tempo dele chegar lá.

Nessa primeira visita dos amigos de São Paulo já usávamos JJ e camarão artificial com jighead.

Último dia da pescaria, fim de tarde, já escurecendo. Tinha sido um sucesso, mas faltava um robalão. Havíamos perdido alguns grandes, mas não servia de consolo. Para o pescador não basta sentir e ver o peixe, tem que embarca-lo.

O Ismar começou a se despedir da tarde quando o imprevisto aconteceu. A princípio achamos que era um xaréu pela corrida sem trégua nem descanso. O Ismar não conseguia pará-lo, e quando disse que o bicho estava indo para a margem, o Auricélio vaticinou: – É robalo! Segura senão vai para o enrosco. De nada adiantou a advertência, o bicho entocou. A partir daí só vendo, não adianta explicar.

Era a cereja do bolo…

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Sobre o autor

Marco Antônio Guerreiro Ferreira

 
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