Museu da Pesca 221 – Sernambiquaras

Daqui pra frente vou misturar as pescarias dos diversos grupos de amigos que passaram por aqui, indo e vindo na linha do tempo, senão as histórias do Cunhaú vão ficar muito longas e repetitivas. Vou tentar selecioná-las, se possível, dependendo das lembranças que tiver.

Uma grande surpresa foi conhecer finalmente o sernambiquara. Sabia um pouco sobre o peixe por intermédio do amigo Pedro Abate, que fazia pescarias maravilhosas nos costões do Forte dos Andradas, no Guarujá. Para entrar tinha que conseguir licença do exército. Combinamos algumas vezes de gravar uma de suas pescarias, mas nunca deu certo. Sabia pelas suas narrativas que era um valente brigador, pondo à prova as habilidades do pescador. Muitos anos depois, no Cunhaú, tive a comprovação do fato. Acredito mesmo que as pescarias no Guarujá deviam ser muito mais emocionantes, divido o grau de dificuldade do combate, no meio de pedras e ondas. Pelo menos no Cunhaú o ambiente era de calmaria.

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Sobre o autor

Marco Antônio Guerreiro Ferreira

 
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