Museu da Pesca 11 – Espinhel no Arinos
Hoje começaríamos a falar do vídeo VHS “Dourado”, mas garimpando meus arquivos encontrei uma gravação dos anos 1991/1992, quando o Padilha recebeu gentilmente em sua fazenda três amigos em comum, vindos de São Paulo para conhecer a matrinchã. Eram eles o Ismar, o Conrado, e o “Nelsinho todo puro”, como era conhecido na caterva.
Como guias tínhamos contratado o Sr. “Zé Barceiro”, pai do Mauro, e o Nil, ambos gente finíssima e ótimos companheiros.
Conversando uma noite no alpendre, o Nil falou que um amigo dele (ou irmão, não me lembro) na manhã seguinte iria fazer “a colheita” num espinhel armado nas proximidades da desembocadura do Claro no Arinos. Eu nunca tinha presenciado tal operação, e, curioso, perguntei se podia gravar. Disse que sim, e na manhã seguinte, bem cedinho, com o resto da turma ainda dormindo, saímos Nil e eu de barco até o ponto do espinhel.
Queria ver como era, pois na minha lista constava como equipamento predatório.
Sem julgamento de valores, aqui está o registro da pescaria, e mesmo assim continuei a considerar os rios Arinos e Claro sem influencias predatórias. Eventualmente era colocado um espinhel pelo pessoal da região, nos fins de semana, e para consumo próprio, sem fins comerciais.
Essas cenas são inéditas, nunca usei. Vejam como foi: