Arquivo da ‘Museu da Pesca’ Categoria
Museu da Pesca 70 – Vídeo “Na Trilha do Tucunaré” 01 – anos 90
Quando falamos em tucunaré pensamos logo em pesqueiros atravancados, com pedras, tocos, galhadas, etc, qualquer obstáculo a uma briga limpa.
Entretanto, uma das arenas mais satisfatórias para esses encontros são as praias, fartamente encontradas no rio Negro e seus afluentes.
Foi num pesqueiro desse tipo que fizemos uma das mais gratificantes pescarias, onde a preocupação era controlar o peixe, sem medo de enroscos.
Além de tudo, preferencialmente iscas de superfície, nossas prediletas. Diria até que nessa ordem de preferência: Jumpin`Minnow, Zara Excalibur, e Top Dog. As de meia água eram as Long A 16, You Zuri Cristal Minnow, e Red Fin 900. Se o amigo Ismar ler esse post, pode discordar à vontade, afinal era ele que pescava diante das câmeras. Eu só pescava nos intervalos ou nas datas da turma do chegado.
Vamos às pescarias.
Museu da Pesca 69 – Vídeo “Na Trilha do Tucunaré” – Abertura e fechamento
Nos bons tempos do desenvolvimento da pesca amadora recreativa (pescaria esportiva) no Brasil, rapidamente o tucunaré virou unanimidade nacional, tornando-se o sonho de todo pescador.
Assim, foi inevitável que em 1998 lançássemos o vídeo “Na Trilha do Tucunaré”, em busca dos grande exemplares. Embora tenha viajado muito pela Amazônia, foi uma pena que grande parte das pescarias não foram gravadas, ou porque minha câmera estava quebrada ou porque estava atuando como receptivo de turismo de pesca, ou mesmo como guia.
O fato é que mesmo assim consegui um bom acervo de capturas, que agora estou relembrando para todos. Muitas das pescarias que vou mostrar aqui não fizeram parte do vídeo original em VHS nem em DVD. Temos portanto algumas cenas inéditas.
Vou fazer as postagens em várias partes, como de costume, mas apenas das cenas de pesca. Achei conveniente, para lembrar a quem já viu o vídeo original, começar apresentando a parte inicial e a parte final, como introdução, e daí em diante seguir com as cenas de pesca normalmente. Quando começamos as pescarias na Amazônia, tínhamos notícias da matança de peixes que era feita por pessoal da região, chegando a matar num fim de semana até 500 exemplares, e muitas vezes a maior parte desses peixes era perdida e jogada no rio, por falta de local adequado para armazená-los. Isso era uma constante, pelo menos era o que ouvíamos por lá, tanto que o Gugu no vídeo Amazônia Fantástica faz uma denúncia nesse sentido. Isso foi o que determinou a mensagem de “atenção” com o meio ambiente nesse vídeo, considerando uma possível extinção da espécie, embora uma utopia.
Nessa primeira postagem, queremos prestar nossa homenagem ao Antonio Casale, locutor de primeira linha, que nos brindou com sua amizade e competência. Lamentavelmente não está mais entre nós, nos deixou o anos passado (2022).
Boas lembranças, pessoal!
Museu da Pesca 68 – Vídeo Pesque & Pague 02
Essas são as cenas que consegui recuperar do tempo do VHS. Como estou afastado há muito tempo de SP, gostaria que os amigos me dessem notícia desses pesqueiros. Dos amigos Capitão Cravo, Jair Rigotti, e Rigottinho (filho do Jair), estou atualizado, mas do Tico (Walter Varca) não tenho informação.
Encerro essa postagem com o segundo ensinamento que me referi anteriormente, onde fiz um paralelo entre a pesca nos Pesque & Pague e a pesca na natureza, para reflexão.
Ao contrário do que ocorre na natureza, onde a quantidade pescada deve ser limitada para a preservação das espécies, nos “Pesque e Pagues” não existe essa preocupação, pois na maioria dos casos as quantidades fisgadas não podem ser devolvidas às águas.
Entretanto, existe no “Pesque e Pague” uma limitação e controle por parte do pescador em função dos custos elevados, se pegar muito peixe. Isso é muito interessante, pois fica mais fácil entender que em seu ambiente natural as espécies também devem ser limitadas e controladas, se não em função do bolso, em função da conservação e preservação das espécies.