Arquivo da ‘Museu da Pesca’ Categoria

Museu da Pesca 154 – Rio Tapajós – Trombetas

Ainda na década de 90, não me lembro o ano, mais uma vez fiz um trabalho para a Troféu Pesca. Não me lembro o motivo, não sei se era para uma edição especial da revista ou para a Bíblia do Pescador, acredito que nessa ocasião não existia ainda o programa “Caminhos da Pesca”, mas o que importa e que participei dessa aventura. A ideia era descobrir um novo ponto de pesca e nova estrutura para atender a pesca esportiva, a convite de uma agencia de turismo de Santarém, no Pará. Foi reunida uma boa equipe. Pelo Brasil o Paulo Loes, que trabalhava no PNDPA (Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora), o Cadu Berni, da Troféu Pesca, e eu, da Réia Vídeo. Dos Estados Unidos vieram o Ken, do New York Times, o Dick Ballards, agente de pesca por lá e o conhecido Larry Larsen, que já tinha publicado um livro sobre a pesca esportiva do tucunaré na Amazônia, em inglês, e que estava trabalhando na edição brasileira, que saiu logo depois. Entre viagem e pesca, passamos uma semana fora. Saímos de Santarém pelo rio Tapajós, e navegamos até Porto trombetas, no rio Trombetas. Foi uma viagem muito interessante mas fraca em pescaria, e acabou não dando certo a abertura de mais uma opção para a pesca esportiva. O receptivo que nos acompanhava era o Jacques, francês, muito simpático e agradável, com sua esposa Perpétua. Só tornei a ver o Jacques muito tempo depois, ainda nos anos 90, em um programa do Jô Soares, onde abordava temas sobre a Amazônia, inclusive sua participação na produção do filme Anaconda. As gravações não deram em nada, mas me parece que gerou uma matéria do Cadu para a revista Troféu. Qualquer erro que eu tenha cometido sobre os nomes das pessoas, peço perdão e fico agradecido se me corrigirem.

Museu da Pesca 153 – Era uma vez… Pescaria no Perequê

Nas décadas de 70/80, antes de entrar na mídia da pesca amadora, uma das pescaria que gostava de fazer era no Perequê, a meio caminho de Bertioga. Chegávamos lá de madrugada, ficávamos tomando uma batida de qualquer coisa até chegar o camarão fresquinho, que vendiam ali mesmo nas barraquinhas na beira da estrada. Era nessas barraquinhas que também alugávamos os barcos para pescar no mar. Já conhecíamos alguns barqueiros dos quais éramos clientes frequentes. Outra pescaria que fazíamos muito ali era alugar um barco sem sair para o mar. Eles ficavam apoitados em sua boia quando não estavam trabalhando, e o único trabalho deles era levar os pescadores até os barcos apoitados, marcar uma hora para busca-los e ponto. O preço era muito mais barato, lógico. A vantagem dessa pescaria é que era feita com camarões vivos e o alvo era os robalos. Pegamos muito deles, mas nenhum grande, o maior de uns dois quilos, mas era muito gratificante. Passados alguns anos, eu já trabalhava no meio da pesca, anos 90, quando recebi um telefonema do Sidney Medeiros, que era na época editor da “Revista Pesca Esportiva”, Editora Fittipaldi, se não me engano, me convidando para ir com ele ao Perequê, onde iria fazer uma matéria para revista, e se eu estivesse interessado, gravaria a pescaria. Aceitei e lá fomos nós, era um bate e volta. Ele já tinha tudo acertado com um barqueiro amigo. Completando a equipe o fotógrafo e amigo Nilson Gracevics, que infelizmente não está mais entre nós. Não pegamos nada de extraordinário, mas como sempre valeu a pena. Esse é um pedaço da história…

Museu da Pesca 152 – Memórias da Pesca – Programa Pesca & Lazer

Antes de continuar, apenas para registro, devo dizer que quem denominou os programas “Pesca & Lazer” e “Caminhos da Pesca” fui eu, sugestão aceita pelos responsáveis dos programas. O “Caminhos da Pesca” soube pelo Mateus Zillig que deu um certo problema, pois havia um programa com nome igual em Minas Gerais. Eu não sabia, nem sei também como ele resolveu. Quando resolvi fazer essa série, inspirado no Museu da Pesca de Minas Gerais, do amigo JAugusto, a ideia era dar informações sobre os bastidores dos acontecimentos, deixar a memória preservada. Por isso coloco não só cenas de pescarias, mas coisas que aconteceram durante a caminhada, às vezes sem interesse para quem não participou. Hoje vou colocar uma reunião que fizemos na “Ligue e Pesque” para gravar um piloto apenas para consumo próprio, para debatermos como poderia ser feito o programa “Pesca & Lazer”, criado pela “Casa de Pesca Pinheiros”. Tanto é que nem o Ismar nem o Morgado participaram depois do programa, assim como toda estrutura na hora da verdade foi profissional, com participação técnica do “staff” da Bandeirantes para edição e apresentação. Mas fica o registro daqueles tempos. Já tínhamos feito coisa semelhante nas gravações de trutas em Passa Quatro, mas o aprendizado real aconteceu nos estúdios da Bandeirantes. Como informação final, o programa era produzido na TV Bandeirantes mas veiculado na TV Manchete.

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