Como última pescaria em Tibau reservamos a do Weidson Gomes Barbosa, o Branco, em sua memória e em sua homenagem. Infelizmente nos deixou precocemente. Que Deus o tenha.

As pescarias em Tibau eram basicamente as mostradas até aqui. Às vezes não batia nada, às vezes era show, às vezes as ações começavam no escuro, principalmente dos tarpons, e o resto foram fitas VHS perdidas por mal armazenamento e desgaste do tempo. Restaram essas imagens para preservar a memória, mas os peixes continuam dando show por lá, apenas não existe mais a velha estrutura para atender o turista pescador, o velho Buck não está mais por lá, assim como velhos conhecidos, mas todas essas emoções podem ser revividas naquele local, com certeza.

Como disse antes, se não fosse o Dinho não teria conhecido esse tipo de pescaria, devo isso a ele. Fizemos essas pescarias em Tibau antes de conhecer o Cunhaú, e era impressionante a variedade de peixes na boca da barra. Ali achávamos o tarpon, o robalo, o tibiro, o xaréu, a cocoroca, o bagre, a ubarana, etc, e o mesmo acontecia no interior da lagoa, onde nossa preferência era o robalo. Tanto a pesca com iscas artificiais como com iscas naturais eram muito produtivas. Nas iscas naturais, o camarão vivo era a principal. Interessante é que nunca usamos camarão vivo na boca da barra, deviam dar excelentes resultados.