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Tarpons e Black Beach Fly
Um encontro perfeito em Recife
Existem espécies que são verdadeiros ícones para determinadas tribos de pescadores. E quando o assunto é a pesca com moscas, nove entre dez mosqueiros, só se sentem plenamente realizados após capturar seu primeiro Tarpon. E comigo não foi diferente!
Produzir esta matéria foi uma experiência marcante, porém, antes de encontrar o peixe foi preciso realizar sucessivas viagens para Recife e garimpar as informações que nos levaram a lagoa do Araçá, a “morada” do Baby Tarpon pernambucano. Situada no perímetro urbano de Recife, esse espelho d’água, mesmo castigado pela poluição urbana, se revelou um ótimo point para a captura dessa espécie.
Lá os pescadores pescam mais comumente com iscas naturais mortas como camarão e pedaços de peixes, e vivas como Guarus e Condongos ou Cundundas. Além delas, usa-se muito a “peninha”, um jig montado artesanalmente com cabeça de chumbo fundida no primeiro terço da haste do anzol, e penas ou materiais sintéticos amarrados para compor a cauda, que é predominantemente branca. Trata-se de uma preferência tão ferrenha, que ao nos verem utilizar uma Beach Fly preta, sempre nos alertavam: “Moço, se o senhor tivesse uma isca dessa branquinha iria pegar muito, mas com essa preta aí…”
Foi tanta veemência que até utilizamos algumas vezes as brancas, mesmo porque, essa cor sempre se mostra eficiente na maioria das situações. Porém todos os peixes fisgados foram nas iscas pretas, e na verdade, isso tem uma explicação: é sabido que tons escuros são mais visíveis aos peixes em águas escuras, e vice e versa. Claro que isso não pode ser encarado como verdade absoluta, porém somos adeptos desta regrinha.
Analisando a eficácia da “peninha branca” chegamos à conclusão que isso se deve ao formato da cabeça do jig – cuja parte da frente reta e bojuda desloca bastante água quando trabalhado – e não a cor branca da cauda.
O Baby Tarpon é um peixe arisco, portanto o arremesso é uma das peças fundamentais para se obter êxito em sua captura. É preciso lançar a isca à frente de onde ele se dirige, tomando o cuidado de passar apenas o líder por ele. Com esta estratégia o número de ações é bem maior. Por causa deste aspecto, líderes mais longos, próximo dos dez ou doze pés são indispensáveis.
Na lagoa do Araçá, em especial, os líderes têm que ser mais grossos, já que pescamos do píer e é preciso içar o peixe. A utilização de tippets de fluorocarbono é a melhor opção, pois fica praticamente invisível na água, e os mesmos devem ter resistência entre 20 e 25 libras.
Como é comum a incidência de ventos fortes no local, principalmente entre julho e agosto, um equipamento número 8 é o mais indicado. Varas rápidas facilitam arremessos mais longos com vento, além de ajudar na fisgada, que deverá ser firme.
O Baby Tarpon é um predador voraz e muito “elétrico”. Ataca a isca com vontade e assim que a sente na boca salta sucessivamente. Ele é tão rápido, que nas pescarias iniciais é comum que a maioria escape, pois o pescador ainda não tem o “timming” da fisgada. Como possui boca óssea, esta tem que ser vigorosa, e além disso é de fundamental utilizar anzóis de primeira linha com ponta muito afiada. Afiar os que já foram usados ou mesmo aqueles que não são de boa qualidade é outra providência a ser tomada. Para tal, prenda-o na morsa ou em um alicate de pressão e use uma lima. O acabamento deve ser feito com uma pedra.
Por estarmos mais altos do que a linha d´água, e para manter a isca um pouco mais no fundo, recomendamos a utilização de linhas intermediate, sinking ou sinking tip, sendo esta última a utilizada nesta pescaria.
A Lagoa do Araçá é a única natural que ainda resta na cidade. Depois de uma grande luta contra seu aterramento, foi reurbanizada e as obras foram concluídas em 1995. Com um espelho d´água de 14,4 hectares, possui dois piers, de onde se pesca confortavelmente de fly. Nela habitam Tilápias e uma quantidade enorme de Baby Tarpons, porém devido a poluição da água, não é recomendável consumir seus peixes.
Sua beleza é muito peculiar, com vegetação de mangue em todo o seu perímetro. Está encravada dentro da cidade, mais precisamente no bairro da Imbiribeira e é formada pelo Tejipió, que deste ponto dista exatos 10 quilômetros até sua foz e passa por boa parte da cidade de Recife antes de fornecer água à lagoa. Ao longo deste percurso esse rio sofre grandes agressões no que se refere à poluição, principalmente esgoto residencial.
Na própria lagoa, em mais de um ponto, pudemos constatar o lançamento de dejetos, o que certamente se traduz em crime ambiental. Assim como todas as cidades do sul e sudeste, Recife também sofre com a falta de saneamento básico, e evidentemente, os primeiros agredidos são os rios, lagos, lagoas e mares. Mas isto é apenas mais uma prova de que o homem usa a natureza com total desrespeito, e esta, a todo custo, ainda consegue sobreviver. Tanto que o exemplo está aí: muitos Baby Tarpons. No entanto, se a situação continuar como está, num futuro não muito distante ela tem tudo para figurar nas estatísticas de lugares mortos e poluídos.
Dicas do Autor
- Pescar na lagoa do Araçá é um programa barato para quem mora em Recife, afinal não é preciso gastar com barco, hospedagem e existem vários lugares que servem refeições em seu entorno. Para quem vem de outros estados o custo sobe um pouco, mas continua valendo a pena, sobretudo para quem nunca pegou o Baby Tarpon. Em média é possível conseguir uma boa hospedagem em Recife por 80, 100 reais. E se levarmos em conta que a cidade possui outros atrativos que podem ser anexados ao programa de pesca, esse custo se torna bem acessível.
- Recife possui restaurantes para todos os gostos e bolsos. Uma boa pedida é o Restaurante Parraxaxá, situado à Rua Baltazar Pereira, 32 – Boa Viagem, cujo cardápio é a cozinha típica nordestina. Outra dica para quem gosta de frutos do mar e caranguejos é a Ilha do Guaiamum, na Rua Maria Karolina n° 80 – Boa Viagem.
- Se pescar é o objetivo principal, as soberbas praias pernambucanas, como Porto de Galinhas, Pontal de Maracaípe, Praia do Muro Alto, a Ilha de Itamaracá são ótima opção. Passeios culturais imperdíveis ao Instituto Brennand instalado em uma construção inspirada em um castelo medieval inglês do século XVI, abriga objetos de armaria, tapeçaria, arte decorativa, mobiliário, esculturas, pinturas e mais de 20 mil livros raros em sua biblioteca. Outra dica é o passeio de catamarã pelas três ilhas de Rrecife, atravessando as pontes e conhecendo os principais pontos turísticos da cidade como a Praça do Marco Zero, Parque de Esculturas Francisco Brennand, Praça da República, Assembléia legislativa, etc. Outro ponto de interesse que vale a pena conhecer é a cidade de Olinda.
Para ir do centro de Recife até a lagoa, o ideal é pegar um táxi e o percurso não dura mais do que 15 minutos.
Vídeo
Voltei ao Rio Iriri
Alô, pessoal!
Em 2006 tomei carona na pescaria de amigos paulistas que foram conhecer o Iriri. Apossei-me de suas narrativas e fotos e sonhei como se lá estivesse. Sabedor de seu retorno para 2007, desejei participar da nova aventura, dessa vez de corpo e alma.
O universo conspirou a meu favor e de repente estava viabilizada minha presença.
Tudo acertado. Esperei pacientemente o dia chegar e saí de Natal no dia 27, indo de ônibus até Fortaleza, onde pegaria meu voo, marcado para o dia 28. Fiquei hospedado na casa de um velho amigo, dos idos de 1966, e que nesse espaço de tempo vi apenas por duas ou três vezes. Mas tempo e espaço são conceitos desconhecidos entre amigos.
Chegando em Santarém pegamos uma Van que nos levaria ao hotel, pois só no dia seguinte iríamos para o Iriri. No meio do caminho resolvemos dar um pulinho até Alter do Chão, lugar paradisíaco, com belas praias e quiosques preparados para atender os turistas de toda parte do mundo. Ótima desculpa para botar o papo em dia e aliviar o estresse do avião (no meu caso).
À noite comemos uma bela peixada no porto e fomos dormir.
Pela manhã seguimos para o aeroporto, onde embarcamos num confortável Cesna Caravan, monomotor, novinho em folha, com 500 horas de voo e que opera com a pousada, com capacidade para oito passageiro e espaço de folga para a tralha e bagagens.
A pousada fica à uma hora e meia de voo de Santarém, e após uma viagem tranquila finalmente pousamos.
Fomos recepcionados pelo Gugu e alguns guias, que se encarregaram de levar as bagagens e as tralhas para os chalés.
O esforço dos pescadores daqui para frente é só levantar os copos…
A área é completamente preservada, e o único desmatamento percebido é o local onde está a pousada e a pista de pouso.
A pousada foi concebida para estar num local totalmente virgem, onde a natureza permanece intocada como sempre foi. Para se ter uma ideia, a cidade mais próxima fica à uma hora de voo, e de Altamira até o local, por barcos regionais, a viagem dura de cinco a seis dias.
Passarela da pista de pouso até os chalés:
Chalés:
Vista na frente da pousada:
Pousada vista do rio:
Passarela dos chalés para o porto:
Porto:
Algumas das árvores nobres preservadas na pousada:
Complementando informações sobre a pousada, só é permitido matar peixe para consumo no local, o atendimento é profissional e sem reparos, comida excelente, quartos limpos e confortáveis, com banheiro privativo e água quente, para duas pessoas, ventilador movido a gerador, que funciona até ás 22;30hs, podendo ser prorrogado a pedidos, como para um joguinho de truco, por exemplo.
Mas vamos à pescaria, que é o que interessa.
Duplas e guias definidos, nossa primeira saída foi no dia 29. Chegamos pela manhã, e após o almoço fomos à luta. O rio estava muito baixo, e devido as dificuldades de navegação resolvemos ficar por perto, afinal era nosso primeiro contato. O rio é de uma beleza sem igual, e a estruturas que mais sobressaem são as pedras. Vejam algumas paisagens:
Pelas manhãs sempre tinha um pouco de bruma na superfície das águas, que ia se dissipando acompanhando a subida do sol
O igarapé da Bala fica atrás da pousada, e, como diz o Gugu, é uma das mais belas expressões da Amazônia. Na realidade não é um igarapé, mas sim um rio, estreito e cheio de pedras, que na vazante dificulta seu acesso, como escondendo seus tesouros, e que tesouros…
A temporada de pesca começa em junho e vai até meados de dezembro. Essa data é definida em função das chuvas na região.
De junho a julho reinam as matrinchãs, bicudas, cachorras e todos os peixes de couro.
De meados de julho a meados de novembro tomam conta do pedaço os tucunarés e os trairões, coadjuvados pelas outras espécies, em menor número, mas sempre presentes.
No final da temporada, de meados de novembro a meados de dezembro, volta ao ciclo inicial, com as matrinchãs, bicudas, cachorras, etc., assumindo maior espaço.
Basicamente não levei tralha de pesca, apenas minha velha Cronarch de guerra e um pequeno estojo de iscas, pois minha função primeira seria a gravação do programa, situação agravada com a ridícula taxa de cobrança pela Gol para o despacho de tubos de varas.
Usei uma vara emprestada, da Intergreen (é assim que se escreve?), de 10 a 20 libras, uma Cronarch com linha multifilamento de 30 libras, unida a um leader de 60 mm fluorcarbono por um nó Albright, além de um pedaço de aço de mais ou menos 8 cm de comprimento na ponta, por insistência dos guias, devido a dentição dos trairões.
As iscas que usei e detonei (não perdi nenhuma) foram, na ordem de preferência:
– Jumpin´Minnow (para todas as espécies)
– Zara Excalibur (para trairões, é fatal)
– Top Dog (para trairões, na falta das Zaras)
Apesar de não perder nenhuma isca, foram todas detonadas (quebradas ou furadas). Vejam como ficaram:
A João Pepino não quebrou nem furou, apenas perdeu a tinta
As Top Dog furaram, entrando água
As Zaras detonaram, uma perdeu o pitão traseiro e a outra foi quebrada pelo trairão
Esses são alguns dos tucunarés capturados pelo pessoal. O interessante é que a captura dos tucunarés é feita basicamente no rio iriri. Embora presentes (em menor quantidade), eles raramente se apresentam no igarapé da Bala.
Eu peguei um…
Esse é do Bala:
Na pescaria no Bala, nos poções, são muito utilizadas iscas tipo Gotcha, como JJ, Jigs, etc, além das próprias Gotchas, as melhores na opinião dos guias.
Apesar de nos dedicarmos pouco a esse tipo de pescaria e não ser a época apropriada para peixes de couro, saiu alguma variedade. Nesses poções, com isca de meia água, também é comum a captura de cachorras.
Corvinas
Jurupensém
Pintado
Pirarara (amostra)
Cachorras
Cachorra pulando fisgada
A nota desse tipo de pescaria ficou com o Barba. Pegou o maior armau que já vi em minha vida, com gotcha. Ficou uma discussão se era armau ou cuiú-cuiú, venceu a ala dos armaus. O interessante é que esse peixe tem a boca típica de quem se alimenta fuçando a lama, no fundo, não pega peixinhos, mas a gotcha pegou o peixe pela lateral.
Vejam:
Mandubé
Peixes capturados no Iriri:
Além da pescarias, a fauna da região também alegra os olhos, como o espetáculo de aves e até um poraquê que apareceu curioso perto do barco, além das inscrições rupestres encontradas num local remoto do rio.
Mas a grande aventura e chave de ouro foi mesmo a pescaria no Bala, onde, apesar das arraias, um bom banho nas corredeiras é possível com precaução, um almoço à sombra da floresta e os incríveis trairões que lá habitam, a par das dificuldades para alcançar os pesqueiros.
Bem, meus amigos, chegamos ao fim da jornada. Priorizamos as fotos, porque valem mais que palavras, e, se fossemos nos alongar em descrições de pescarias, isso certamente viraria um livro. Mas fica para a próxima. Como última lembrança, registro de parte do grupo, juntamente com o guia Roberto, criatura ímpar e prestativa, como todos os guias da Pousada iriri.
E acabou-se o que era doce…
Leia também a matéria: Sonhei com o rio Iriri
Testamos a Titan Evolution
Depois de muito ouvir falar, tanto das qualidades quanto dos defeitos do lançamento recente da fábrica Marine Sports, a nova versão da já popular carretilha Titan, (agora Titan Evolution) tivemos interesse em testá-la em campo. Para tanto, resolvemos adquirir uma carretilha já usada, pois achamos interessante ao abrirmos um equipamento já usado para examinar, teríamos idéia do nível de desgaste e oxidação das peças internas caso houvesse. A carretilha foi adquirida de um de nossos participantes do Fórum Pesca-NE, e foi usada tanto em água doce quanto água salgada (mangues), e segundo o antigo proprietário, nunca havia sido aberta para uma manutenção mais minuciosa.
Para nossa surpresa, logo ao abrirmos a tampa lateral onde fica o sistema de freio magnético, notamos que o rolamento é do mesmo tamanho e marca da carretilha Shimano Citica 201D.
Notem que a inscrição (NMB) do rolamento da tampa lateral da Titan EV é a mesma do rolamento da tampa lateral da carretilha Shimano.
Antes de executarmos o teste (já que se tratava de uma carretilha usada), deveríamos abri-la completamente, principalmente para examinar as condições dos rolamentos, e para nossa surpresa, todos estavam em boas condições e sem sinal de corrosão.
Isto porque, muitos que compram carretilhas da marca, reclamam da qualidade de seus rolamentos dizendo que não aguentam água salgada.
É bastante obvio que não se podem esperar rolamentos de altíssima qualidade num equipamento de custo bastante atraente (como rolamentos de alta performance tipo: CRBB, AR-B etc.), nem tampouco rolamentos de péssima qualidade. Ao que nos pareceu, os rolamentos que equipam a carretilha são de qualidade satisfatória, e com um mínimo de cuidado na manutenção toda vez que se chegue principalmente de pescarias de água salgada, garanto que teremos rolamentos em condições para anos de uso, procedimento este, mesmo se não for feito em carretilhas com rolamentos “Top”, esses rolamentos oxidam e travam do mesmo modo que rolamentos mais baratos. E olhem que já vi muita carretilha top de linha e marcas renomadas com rolamentos oxidados e travados devido ao mau uso e falta de manutenção. O procedimento recomendado é que a cada pescaria em água salgada, deve-se lavar a carretilha e depois lubrificar principalmente os rolamentos do carretel, tampa do freio magnético e do botão de sintonia fina com uma gota de óleo fino, pois são os rolamentos mais expostos a ação da água salgada.
E mesmo que a oxidação ocorra, a facilidade de encontrar bons rolamentos à venda na maioria de casas especializadas em rolamentos é grande (exceto rolamentos anti-reversos) e a qualquer momento podem ser substituídos facilmente.
O próximo passo seria examinarmos as engrenagens, para verificar se não havia sinais de desgastes, condições da graxa e se havia contaminação das peças pela salinidade. Depois de constatado que todas as peças estavam em perfeito estado, lavamos e re-lubrificamos a carretilha completamente para a execução dos testes.

mesmo após algum tempo sem manutenção
O Teste
Testamos a Titan EV em duas situações, uma em pesca de Robalos nos mangues de Barra do Cunhaú e outra em pescaria de água doce na lagoa de Extremoz.
Pinchamos o dia todo com a carretilha, e no quesito conforto, demonstrou suavidade nos lançamentos e maciez no recolhimento com boa velocidade (6.2:1) indispensável quando se pesca com iscas artificiais, aliado ao peso reduzido que uma carretilha de chassis em grafite proporciona.
Vale salientar que não conseguimos capturar bons peixes para atestar a qualidade de sua fricção mais profundamente, mas, em simulação manual, não notamos anomalias significativas como: liberação de linha “aos trancos”. (os indesejáveis “soquinhos” na gíria do pescador)
Seu sistema de freio magnético aliado à regulagem do botão de sintonia fina, proporcionou bom controle no arremesso de iscas mais leves evitando assim as terríveis cabeleiras.
E para finalizar, aprovamos sem restrição a nova carretilha da Marine Sports Titan EV. E recomendamos para aqueles iniciantes ou não, que não podem investir muito e que mesmo assim, procuram um equipamento de boa qualidade a preço justo. Confesso que até eu gostei bastante de ter usado este equipamento, e há algum tempo a carretilha Titan EV, já faz parte de minha tralha de pesca juntamente com minhas Shimanos de estimação.
A Titan EV 6000 pode ser encontrada no mercado a um preço médio de R$ 130,00, sem dúvida, o melhor custo benefício na categoria “carretilhas de chassis em grafite”, já que na categoria “carretilhas de chassis em alumínio” temos a Daiwa Advantage 153L que gira em torno dos R$ 250,00 a R$ 280,00.
Outras características:
- Relação de recolhimento 6.2:1
- 5 rolamentos de esferas
- 1 rolamento de roletes (infinito anti-reverso)
- Carretel de alumínio aliviado
- Guia linha revestido com titânio
- Sistema de freio magnético
- Capacidade de linha: (mm-m) 0,37mm – 115 m.
Neste teste utilizamos linha multifilamento da Marine Sports Vexter 20 lbs e vara Shimano Clarus 5′,6″ pés, 17 libras, e iscas de 5 a 11 gramas de marcas variadas.