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Museu da Pesca 13 – Vídeo VHS Dourado 02

Hoje continuamos nossas memórias sobre aquele paraíso. Lembro-me do sabor de aventura que era pescar no Pantanal naqueles dias. Para conseguir alguma imagem de onça batalhei muito, sempre atento, foi uma dificuldade. Apesar de serem em maior número, eram bem mais arredias.

Hoje em dia tornaram-se atração turística no Pantanal. Estão acostumadas com a presença humana e praticamente não dão bola para os turistas, caçando e tomando banho de sol como se estivessem se exibindo.

Embora os tempos sejam outros, o Pantanal continua belo como sempre, embora mais judiado, com certeza.

Hoje estou meio nostálgico, pois dos 12 companheiros dessa viagem muitos já se foram, estão pescando nos campos e rios do Senhor. Embora não apareçam nessas cenas, a lembrança de sua companhia continua viva.

Infelizmente não tenho cópia do vídeo original, deveria ter convertido em DVD quando podia, mas paciência, algumas cenas sobreviveram, que agora compartilho com os amigos.

Museu da Pesca 12 – Vídeo VHS Dourado

O Pantanal é um dos locais mais bonitos de nosso Brasil, na minha opinião e gosto. A Amazônia surpreende por sua majestade, o Pantanal por sua beleza.

O vídeo Matrinchã teve boa acolhida, o que nos incentivou a produzir mais um na sequência. Afinal, pescar com o Quico e o Padilha era muito prazeroso, apesar da seriedade e compromisso envolvidos.

Lançado em 1992, foi gravado nos rios Miranda e Aquidauana e em afluentes como o Touro Morto e Negrinho. Mostrava a captura de peixes valentes como o dourado e a piraputanga, tendo como cenário toda a beleza do pantanal.

Saímos de carro em um grande grupo de São Paulo, 12 pessoas, organizado pelo Padilha, e aproveitamos essa viagem para gravarmos nosso vídeo. Fomos até o Miranda, e, de lá, em duas embarcações alugadas, nos dirigimos para os flutuantes que o Hotel Beira Rio mantinha na confluência dos rios Miranda e Aquidauana, local privilegiado, na época. Numa embarcação foi a carga pesada e na outra os pescadores, com carga mais leve.

Nosso guia era o Luizinho, velho conhecido. Quando precisávamos de tomadas de outro barco, entrava em cena o Nílton, outro parceiro no esquema.

No começo o Luizinho não tinha entendido bem o propósito da viagem, que era mostrar uma pescaria com iscas artificiais, tanto que andou pescando com iscas vivas e até pegou bons peixes, até que se “mancou” e assumiu apenas a condição de guia.

Estávamos num grupo grande, mas somente Quico, Padilha e eu envolvidos com o vídeo. Iscas só artificiais, e o foco era o dourado. A isca que mais fez sucesso com o Padilha foi uma “Jaw Brake” verde limão, mas de Red Fin 900 a Spinners reforçados, passando por jigs, Rapalas e Bomber, tudo funcionou.

À exemplo do vídeo “Matrinchã”, também fizemos o lançamento em um restaurante, o “Baby Beef”, localizado na Paes Mendonça, bairro Morumbi, onde o prato principal era o dourado, claro. Contou com a presença de pessoal do ramo e convidados. O ingresso por pessoa dava direito ao jantar e um vídeo, e, novamente, foi um sucesso. Tivemos o apoio da loja Caça e Pesca de Pinheiros.

Museu da Pesca 11 – Espinhel no Arinos

Hoje começaríamos a falar do vídeo VHS “Dourado”, mas garimpando meus arquivos encontrei uma gravação dos anos 1991/1992, quando o Padilha recebeu gentilmente em sua fazenda três amigos em comum, vindos de São Paulo para conhecer a matrinchã. Eram eles o Ismar, o Conrado, e o “Nelsinho todo puro”, como era conhecido na caterva.

Como guias tínhamos contratado o Sr. “Zé Barceiro”, pai do Mauro, e o Nil, ambos gente finíssima e ótimos companheiros.

Conversando uma noite no alpendre, o Nil falou que um amigo dele (ou irmão, não me lembro) na manhã seguinte iria fazer “a colheita” num espinhel armado nas proximidades da desembocadura do Claro no Arinos. Eu nunca tinha presenciado tal operação, e, curioso, perguntei se podia gravar. Disse que sim, e na manhã seguinte, bem cedinho, com o resto da turma ainda dormindo, saímos Nil e eu de barco até o ponto do espinhel.

Queria ver como era, pois na minha lista constava como equipamento predatório.

Sem julgamento de valores, aqui está o registro da pescaria, e mesmo assim continuei a considerar os rios Arinos e Claro sem influencias predatórias. Eventualmente era colocado um espinhel pelo pessoal da região, nos fins de semana, e para consumo próprio, sem fins comerciais.

Essas cenas são inéditas, nunca usei. Vejam como foi:

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