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Museu da Pesca 46 – Vídeo “Amazônia Fantástica” parte 02

Continuamos no Uatumã brincando com os tucunarés. Nesse segmento registrei uma das grandes porradas em uma isca artificial que já vi, além de uma bela captura de um não menos belo “paca”.

Museu da Pesca 45 – Vídeo “Amazônia Fantástica” parte 01

Acabei de postar o vídeo “O Mundo das Iscas Artificiais”, produzido em 1993. Como vocês sabem, fiz vários vídeos para a Troféu Pesca, além dos meus. Vamos, portanto, dar um pulo no tempo e ir para 1997, quando fui contratado pelo Mateus Zillig para gravar um especial sobre a Amazônia, para fazer parte da “Bíblia do Pescador” de 1997, edição número 15.

Cheguei em Manaus e lá estavam me esperando o Gugu e o Zenizir, que na época era o Secretário de Turismo de Presidente Figueiredo, para onde fomos ao sair do aeroporto para fazer uma visita ao prefeito, Romeiro Mendonça, que nos apoiou nessa empreitada emprestando seu barco e liberando seu secretário de turismo para nos dar suporte.

Até o momento eu não sabia a extensão das gravações e qual o roteiro planejado. Quando soube que a primeira parte seria em busca dos tucunarés do rio Uatumã, exultei, pois sempre foi meu sonho conhecer esse rio, de tanto ouvir as histórias de pesca do Capitão Cravo e do Sr. Edison da Casa Pinheiros, que eram fregueses constantes do barco Yana, de propriedade dos donos da Apolo Bando, o Namá e o Sossó.

Só mais tarde, dando umas “goladas” no velho malte, viajando à noite à luz da lua, soube que haveria mais duas etapas, uma para o rio Araguaia, e outra para o Xingu, no rio Liberdade. Não me lembro quantos dias no total levamos nessa odisseia.

Nessa primeira parte a pescaria começou difícil, e já naquela época vimos sinais de depredação, como queimadas e desmatamentos ao longo do rio, além das pescarias predatórias nos fins de semana, onde chegavam a pegar 500 tucunarés numa viagem.

No segundo dia descobrimos o endereço dos peixes, com CEP e tudo mais, e no terceiro dia estávamos com a missão cumprida.

Vivi muitas emoções em minhas viagens por esse Brasil de Deus, mas foi no Uatumã que vivenciei um dos ataques mais fantásticos de um tucunaré a uma isca se superfície. O peixe escapou, mas deixou a lembrança de sua “porrada” para sempre.

Voltando para Manaus, um encontro com o Zenizir para um “chopinho” de despedida e agradecimento, mas coisa rápida, pois na madrugada pegaríamos um avião para cumprir a segunda etapa, uma pescaria de pirarara no Rio das Mortes, no Araguaia.

Essa pescaria no rio Uatumã foi dividida em três partes, para não ficar cansativa. Antes de colocarmos a primeira, um esclarecimento aos amigos: Esse vídeo saiu anteriormente pela revista Troféu Pesca em fita VHS, e nos anos 2000, já na era dos DVDs, foi relançado pela Réia com o título “Amazônia Fantástica”, e bem depois colocado no YouTube. Assim, quem quiser ver o DVD completo, basta acessar em meu canal “Marco Antonio Guerreiro Ferreira”, com o título “Amazônia Fantástica”.

Conforme já expliquei na apresentação dessa série, primeira publicação, baseado numa conversa que tive com o José Augusto (JAugusto Pesca) resolvi editar em partes menores para ficar mais fácil de assistir e também porque a ideia principal era selecionar imagens de meus vídeos para deixar um registro das pescarias daqueles tempos, por isso o nome da série “Museu da Pesca”, parodiando a página do amigo. Possivelmente na série atual (Museu da Pesca) possamos ter cenas que não constam das duas publicações (VHS e DVDs).

Museu da Pesca 44 – Vídeo “O Mundo das Iscas Artificiais” parte 10

Encerramento do vídeo “O Mundo das Iscas Artificiais”.

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