Arquivo do Autor
Museu da Pesca 52 – Vídeo “Amazônia Fantástica” Gugu no Rio Liberdade parte 02
Foi lá que vi pela primeira vez a pesca do trairão, um show de violência e brutalidade da espécie.
Grande conhecedor do rio, Gugu nos brindou com belas capturas, tornando fácil a conclusão da terceira e última etapa de nosso trabalho.
Aos amigos que assistirem esse vídeo, pedimos nos informar qual a espécie desse tucunaré, caso conheçam. Lindo e brigador.
Museu da Pesca 51 – Vídeo “Amazônia Fantástica” Gugu no Rio Liberdade parte 01
Partimos de São Félix para o Xingu no avião do Gaspar. O destino era a pousada Mata Verde. O grupo era formado pelo casal Gaspar e Salete Ritter, o Gugu, o Inácio Teixeira, e eu.
Faltando mais ou menos uma hora para chegar as nuvens começaram a se avolumar, até não mais podermos mais ver a terra. Como também dependíamos do visual, o jeito era procurarmos um pouso até as condições melhorarem
Voltamos até termos visibilidade e ficamos dando voltas até achar um pouso adequado. Parecia um campo de futebol.
Quando as condições permitiram reiniciamos a jornada e chegamos sem maiores problemas.
O lugar era maravilhoso, não só pela beleza como também pela variedade e quantidade de peixes. Além das espécies de couro, que não eram nosso objetivo, podia-se capturar matrinchãs, bicudas, cachorras, trairões, e tucunarés, entre outros.
O nome oficial do rio era “Comandante Fontoura’, mas também conhecido como “Rio Liberdade”. Prefiro esse!
Começava a última etapa de nossa aventura pela Amazônia. Num barco íamos Walter (guia), Gugu e eu. Noutro o Inácio Teixeira (fotógrafo) e outro guia, nos seguindo para registro da matéria para a “Bíblia do Pescador”. E um terceiro barco sem guia com o Gaspar e a Salete, proprietários do Kuryala, experientes nesse tipo de pescaria. Volta e meia eu pulava para o barco do Inácio para cenas de outro ângulo.
Vamos ver como foi.
Museu da Pesca 50 – Vídeo “Amazônia Fantástica” Gugu no Araguaia parte 03
Após a batalha com a pirarara, fomos na parte da tarde descansar trabalhando, ou seja, fazer uma pescaria “light”, com equipamento correspondente. Usamos vara telescópica e também de bambu, com linha fina e anzol pequeno.
A isca para nós foi uma novidade, muito usada na região, larva de marimbondo surrão. Era só jogar no remanso onde era feita a pescaria, a água “fervia” e cada arremesso uma fisgada, muito eficiente.
Uma beleza de pescaria, não só pela valentia dos peixinhos como pela variedade de espécies, como matrinchã, piau três pintas, pacu branco, pacu dente seco, pacu lombo de folha e piranha xupita, entre outros que não lembro o nome. A variedade da família dos pacus era imensa.
No dia seguinte fomos visitar São Félix do Araguaia e em seguida embarque para o Xingu. Mais uma etapa vencida.