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Museu da Pesca 109 – Programa “Caminhos da Pesca” – Era uma vez… Cananéia 01

Conheci o Antonio Sanches na loja do Quico, na Av. João Dias, em Santo Amaro (SP). Grande figura, nos encontramos por lá diversas vezes. Um dia, soube que o Toninho tinha se mudado para Cananéia. Só voltei a vê-lo anos depois.

Em 1999 (ou 2000) recebi convite do Mateus Zillig para participar do programa da Revista Troféu, o “Caminhos da Pesca”, veiculado na TV Record. Seria o diretor de externas, entre outras coisa.

Pois bem, foi nessa ocasião que fomos escalados, o Yadir Figueiredo (Dico) e eu para gravar um programa em Cananéia. Foi quando reencontrei o Toninho, agora guia de pesca renomado e respeitado por lá. Amável e competente como sempre, nos levou ao endereço dos peixes. O outro guia era o Nonô Faria, cujo sobrenome dispensa apresentações. Com exagero e tudo era quase um adolescente, mas já mostrava que quem puxa aos seus não degenera. Pescamos dois dias com eles, o suficiente para fechar o programa. Anteriormente o Dico já tinha ido gravar o primeiro programa com um senhor japonês cujo nome não me lembro. Esse era o segundo, e não participei do primeiro.

Pois bem, essa cenas são lembranças daqueles tempos, e grande parte das imagens se perderam na Record quando o programa acabou. Eu já estava em Natal.

Vamos começar essa viagem ao passado.

Museu da Pesca 108 – Programa “Pesca & Lazer” – Rio Paraná 04

Nesse último bloco mostramos algumas providencias a serem implantadas na Barragem de Porto Primavera para o ano de 1994. De lá para cá muita coisa mudou, não sei se para melhor ou para pior, mas sabendo como são as coisas por aqui, não temos muitas expectativas sobre a situação atual.

Museu da Pesca 107 – Programa “Pesca & Lazer” – Rio Paraná 03

O caseiro do Marcão (Rede Pesca) em Rosana era o Mané Capivara, grande conhecedor da região e pescador profissional. No começo das gravações ficava olhando desconfiado quando soltávamos o peixe. Para ele, pescador profissional, era uma atitude difícil.

Todos os dias, após as gravações, o Mané ficava ouvindo nossas conversas sobre a necessidade de preservar o local, soltura dos peixes, etc. O tempo passou rápido, completamos as gravações e voltamos para São Paulo. O programa foi ao ar e ficou um gostinho de quero mais.

Seis meses depois voltei com o Marcão para gravar mais algumas cenas para meu arquivo pessoal. Dessa vez o foco foram os pintados, mas o Mané pegou um belo dourado de uns 10 kg, e para meu espanto soltou com alegria. Essa foi a cena final de meu DVD sobre o Paranazão. A semente do Pesque e Solte tinha germinado no coração do pescador profissional, pois o dourado era uma fêmea e estava ovada. Suas últimas palavras ao soltar o peixe foram: – Vai desovar…

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