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Museu da Pesca 142 – Padilha e os Bass
Em 1993 lançamos o vídeo em VHS “O Mundo das Iscas Artificiais”. Na sua produção faltava algumas cenas de Black Bass, a truta verde, como alguns ribeirinhos o chamavam. Pedi socorro ao Padilha, que juntamente com seu filho, o Leo, me levaram para a represa de Atibainha. Foi uma pescaria feita com bastante cuidado, pois o Padilha tinha quebrado uma perna e estava em recuperação.
Conseguimos as cenas e encerramos a pescaria, mas eu fiquei com aquele gostinho de “também quero”. Não deu outra, 15 dias depois lá estávamos o Ismar, o Conradinho, e eu, sem câmera, apenas para pescar. Eu não conhecia a represa, apenas pela pescaria com o Padilha, mas tinha marcado bem alguns pontos. O resultado foi até que satisfatório. O Ismar pegou dois, eu peguei um, e o Conrado ficou “no dedo”. Fiquei satisfeitíssimo, pois tínhamos capturado os peixes com minhocas artificiais, que não eram nossa especialidade, além de conhecer um novo pesqueiro. O Black já era nosso conhecido, da Cachoeira do França, em Juquitiba. Essas são algumas cenas daquela pescaria.
Museu da Pesca 141 – Lago das sombras
Na verdade não é esse o nome oficial desse lago. Como já contei, de vez em quando também o Saburo organizava excursões em busca de novos pontos, desde quando operava o Miss Bebel, bem antes do Marco Polo. Essa foi uma dessas ocasiões.
Fui lá uma única vez, e infelizmente não me lembro em que região ficava. Quem poderia nos dizer infelizmente não está mais entre nós, o Saburo.
Continuando a história, com as mesmas palavras usadas no Museu da Pesca 75, estavam no Brasil nessa data o Fernando e o Mike. O Fernando era sobrinho do Kodi Koike e era guia de pesca na Flórida, e o Mike seu amigo americano que na época estava tentando seguir os caminhos do cinema. Ambos estavam no Amazonas para conhecer a pesca do tucunaré, ainda a bordo do Miss Bebel, e futuramente agenciar por lá o barco Marco Polo, que o Saburo estava construindo.
Também não me lembro do ano, só sei que era anos 90. O lago era belíssimo, e sua estrutura diferente do rio Negro. Tinha muita vegetação alagada, e sua floresta criava sombras nos protegendo do sol e também escondendo seus segredos e mistérios. Por isso o chamamos de “Lago das Sombras”. Não vou falar muito sobre ele pois provavelmente a maior parte dos amigos não chegará a ler até esse ponto, é melhor mostrar logo as imagens, que também estão um pouco longas.
Quem chegar até aqui, aproveite!
Museu da Pesca 140 – Especial sobre a Amazônia 03
Essa foi a terceira e última parte do programa, bem resumido e sem as propagandas, pescarias e letreiros originais, motivo por ter ficado tão pequeno. O original, como já disse, foi apresentado em dois programas pela Rede Record. Bons tempos aqueles!