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Museu da Pesca 156 – Volta Grande do Xingu 01
São muitos os caminhos da Amazônia, e dentre eles o rio Xingu é um dos mais fascinantes, localizado na margem direita do rio Amazonas. Abriga uma grande variedade de peixes esportivos, onde reina o tucunaré no período das secas. Situada na Volta Grande do Xingu, a oitenta quilômetros de Altamira, a Pousada Belo Monte é privilegiada por sua localização geográfica, às margens do lendário rio Xingu. Foi em 2002/2003 que conheci esse paraíso, contratado por uma agencia de turismo do Rio de Janeiro, intermediado pelo Ian de Sulocki, que estava recebendo um grupo de americanos para conhecer e pescar na região. Hoje em dia a pousada opera com outro nome, Pousada Rio Xingu, talvez devido a propaganda negativa da construção da Usina de Belo Monte.
Museu da Pesca 155 – Caminhos da Pesca – Lula
Quico foi um grande companheiro de pesca, inesquecível! Para mim, tive ainda o privilégio de incluí-lo no rol dos amigos. Vi essa semana (mês de outubro 2023) uma postagem do Padilhê mostrando alguns bonés da velha guarda no Face Book, e o primeiro foi do Quico. Bateu saudade e resolvi postar hoje uma pescaria de lulas (o cefalópode, não o presidente), onde o Quico participou. Infelizmente, não fui eu o cinegrafista. Essas são cenas do programa “Caminhos da Pesca”, e como presente ainda aparecem imagens dos saudosos amigos Carlet e Miro, esse último grande fotógrafo que me deu o prazer de fazer alguns trabalhos juntos. Quanto ao Carlet, dispensa apresentações. De resto, não tenho mais nada a dizer, apenas curtir as imagens de velhos amigos e de velhos e bons tempos. E desculpem não ter conseguido tirar o “time code”…
Museu da Pesca 154 – Rio Tapajós – Trombetas
Ainda na década de 90, não me lembro o ano, mais uma vez fiz um trabalho para a Troféu Pesca. Não me lembro o motivo, não sei se era para uma edição especial da revista ou para a Bíblia do Pescador, acredito que nessa ocasião não existia ainda o programa “Caminhos da Pesca”, mas o que importa e que participei dessa aventura. A ideia era descobrir um novo ponto de pesca e nova estrutura para atender a pesca esportiva, a convite de uma agencia de turismo de Santarém, no Pará. Foi reunida uma boa equipe. Pelo Brasil o Paulo Loes, que trabalhava no PNDPA (Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora), o Cadu Berni, da Troféu Pesca, e eu, da Réia Vídeo. Dos Estados Unidos vieram o Ken, do New York Times, o Dick Ballards, agente de pesca por lá e o conhecido Larry Larsen, que já tinha publicado um livro sobre a pesca esportiva do tucunaré na Amazônia, em inglês, e que estava trabalhando na edição brasileira, que saiu logo depois. Entre viagem e pesca, passamos uma semana fora. Saímos de Santarém pelo rio Tapajós, e navegamos até Porto trombetas, no rio Trombetas. Foi uma viagem muito interessante mas fraca em pescaria, e acabou não dando certo a abertura de mais uma opção para a pesca esportiva. O receptivo que nos acompanhava era o Jacques, francês, muito simpático e agradável, com sua esposa Perpétua. Só tornei a ver o Jacques muito tempo depois, ainda nos anos 90, em um programa do Jô Soares, onde abordava temas sobre a Amazônia, inclusive sua participação na produção do filme Anaconda. As gravações não deram em nada, mas me parece que gerou uma matéria do Cadu para a revista Troféu. Qualquer erro que eu tenha cometido sobre os nomes das pessoas, peço perdão e fico agradecido se me corrigirem.