Museu da Pesca 153 – Era uma vez… Pescaria no Perequê

Nas décadas de 70/80, antes de entrar na mídia da pesca amadora, uma das pescaria que gostava de fazer era no Perequê, a meio caminho de Bertioga. Chegávamos lá de madrugada, ficávamos tomando uma batida de qualquer coisa até chegar o camarão fresquinho, que vendiam ali mesmo nas barraquinhas na beira da estrada. Era nessas barraquinhas que também alugávamos os barcos para pescar no mar. Já conhecíamos alguns barqueiros dos quais éramos clientes frequentes. Outra pescaria que fazíamos muito ali era alugar um barco sem sair para o mar. Eles ficavam apoitados em sua boia quando não estavam trabalhando, e o único trabalho deles era levar os pescadores até os barcos apoitados, marcar uma hora para busca-los e ponto. O preço era muito mais barato, lógico. A vantagem dessa pescaria é que era feita com camarões vivos e o alvo era os robalos. Pegamos muito deles, mas nenhum grande, o maior de uns dois quilos, mas era muito gratificante. Passados alguns anos, eu já trabalhava no meio da pesca, anos 90, quando recebi um telefonema do Sidney Medeiros, que era na época editor da “Revista Pesca Esportiva”, Editora Fittipaldi, se não me engano, me convidando para ir com ele ao Perequê, onde iria fazer uma matéria para revista, e se eu estivesse interessado, gravaria a pescaria. Aceitei e lá fomos nós, era um bate e volta. Ele já tinha tudo acertado com um barqueiro amigo. Completando a equipe o fotógrafo e amigo Nilson Gracevics, que infelizmente não está mais entre nós. Não pegamos nada de extraordinário, mas como sempre valeu a pena. Esse é um pedaço da história…

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Sobre o autor

Marco Antônio Guerreiro Ferreira

 
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