Museu da Pesca 218 – Os primeiros baby tarpons

Os primeiros baby tarpons que vi foi no Cunhaú. Quando cheguei em Natal não sabia de sua existência e abundancia por aqui, afinal só ouvia falar de tarpons em revistas de pesca e mesmo assim falando de pescarias principalmente em Miami e Costa Rica. Quando pescadores brasileiros queriam pescar tarpons, eram esses locais os principais eleitos.

Quando morava em São Paulo, vi uma vez uma matéria na revista Pescatur, editada no Rio de Janeiro, sobre uma estrutura de pesca para tarpons, o “Cricaré Praia Hotel”, em Conceição da Barra, no Espírito Santo. Era a revista de setembro/outubro de 1976, época que eu trabalhava na Ericsson. Endoidei e resolvi que iria pescar por lá atrás do tarpon, que pensava até então não existir no Brasil. Infelizmente não deu certo, mas fui presenteado mais tarde com o Cunhaú.

Desculpem se às vezes me alongo e mudo de conversa, mas as lembranças vão chegando e vou viajando, o que é comum entre nós, pescadores.

Sempre ouvi falar da dificuldade de se embarcar um tarpon, devido sua boca dura dificultando a fisgada. Diz a lenda urbana que de cada dez fisgados se embarca um.

A primeira vez que vi um baby estava com o Auricélio e o Miudinho, e não conseguimos embarcar nenhum nesse dia. Depois fomos aprendendo as manhas e as coisas melhoraram, mas realmente tem certo grau de dificuldade sua captura. Depois recebemos a visita de vários amigos de São Paulo, e como sempre acompanhei esses amigos nas pescarias, fui colecionando cenas para mais tarde usar em vídeos, DVDs, ou simplesmente boas lembranças.

No vídeo de hoje as dificuldades para se embarcar um baby, até se pegar a manha da fisgada. De sobra alguns robalinhos…

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Sobre o autor

Marco Antônio Guerreiro Ferreira

 
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