Museu da Pesca 14 – Iate Clube Rio Verde
Bem, pessoal, como estamos falando do passado, afinal essa série chama-se “Museu da Pesca”, vamos dar uma pequena pausa na produção dos vídeos VHS para falar um pouco de minha experiência antes disso.
Era muito pouca, grande parte baseada em livros e revistas brasileiras, consumia tudo avidamente.
Um dos pontos mais distantes de São Paulo que eu frequentava e que tinha um sabor de aventura era a pescaria no Paranazão, no Iate Clube Rio Verde. Adorava também corricar uns douradinhos na desembocadura do rio Verde, pertinho do clube. Mas minha pescaria favorita na região era subir o Verde e num pontinho especial que conhecíamos, pescar piaparas com equipamento leve. Uma maravilha.
Foi lá que vi pela primeira vez um bom “dourado” ao vivo, e também um “barbado”, acompanhando à noite um pescador da região na conferência de um dos espinhéis que armava por ali. Ganhei o “barbado” de presente. Estava numa excursão pelo “Ericsson Clube”, que eu tinha organizado. Trabalhava na ocasião na Ericsson do Brasil.
Frequentei muito o Iate Clube Rio Verde, muitas vezes com a família e amigos da Ericsson, principalmente depois que o amigo e compadre Luiz Roberto, o Soares, comprou um motor de Popa Evinrude 9,9 HP.
Foi uma tristeza quando o clube foi desativado. Era muito familiar, e era comum encontrarmos por lá o Ari Toledo, principalmente nos fins de ano.
Fizemos boas pescarias por lá, principalmente uma de piaparas com o Nilson Torres e o Lindolfo, ambos da Ericsson.
Na época eu já gostava de filmar minhas aventuras, com uma filmadora “Super 8mm”. O problema é que cada rolo de filme durava três minutos, e só sabíamos que a filmagem ficou boa depois de revelar os filmes, que demorava um pouquinho e ficávamos aflitos para saber o resultado. Fora que ainda tínhamos que editar e colar os pedaços, era trabalhoso mas gratificante. Trabalhoso sempre, porque não tínhamos experiência, e nem sempre gratificante com os resultados.
Pois bem, chega de prosa e vamos ao que interessa, principalmente para a velha guarda. Aos saudosistas ofereço algumas imagens daquele lugar e daquela época, independente da qualidade, nesse caso secundário. Essas imagens são de uma excursão de vários amigos da Ericsson, com suas respectivas famílias, aproveitando um feriadão ou férias, não me lembro. Acho que era fim de ano.
Até a próxima!