Museu da Pesca 69 – Vídeo “Na Trilha do Tucunaré” – Abertura e fechamento

Nos bons tempos do desenvolvimento da pesca amadora recreativa (pescaria esportiva) no Brasil, rapidamente o tucunaré virou unanimidade nacional, tornando-se o sonho de todo pescador.

Assim, foi inevitável que em 1998 lançássemos o vídeo “Na Trilha do Tucunaré”, em busca dos grande exemplares. Embora tenha viajado muito pela Amazônia, foi uma pena que grande parte das pescarias não foram gravadas, ou porque minha câmera estava quebrada ou porque estava atuando como receptivo de turismo de pesca, ou mesmo como guia.

O fato é que mesmo assim consegui um bom acervo de capturas, que agora estou relembrando para todos. Muitas das pescarias que vou mostrar aqui não fizeram parte do vídeo original em VHS nem em DVD. Temos portanto algumas cenas inéditas.

Vou fazer as postagens em várias partes, como de costume, mas apenas das cenas de pesca. Achei conveniente, para lembrar a quem já viu o vídeo original, começar apresentando a parte inicial e a parte final, como introdução, e daí em diante seguir com as cenas de pesca normalmente. Quando começamos as pescarias na Amazônia, tínhamos notícias da matança de peixes que era feita por pessoal da região, chegando a matar num fim de semana até 500 exemplares, e muitas vezes a maior parte desses peixes era perdida e jogada no rio, por falta de local adequado para armazená-los. Isso era uma constante, pelo menos era o que ouvíamos por lá, tanto que o Gugu no vídeo Amazônia Fantástica faz uma denúncia nesse sentido. Isso foi o que determinou a mensagem de “atenção” com o meio ambiente nesse vídeo, considerando uma possível extinção da espécie, embora uma utopia.

Nessa primeira postagem, queremos prestar nossa homenagem ao Antonio Casale, locutor de primeira linha, que nos brindou com sua amizade e competência. Lamentavelmente não está mais entre nós, nos deixou o anos passado (2022).

Boas lembranças, pessoal!

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Sobre o autor

Marco Antônio Guerreiro Ferreira

 
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