Museu da Pesca 103 – Especial Pantanal Revista Troféu 11

Como sempre a semana passou rápida e logo estávamos de volta a Corumbá. Chegamos à noite e um carro já nos esperava para levar ao “Hotel Paraíso dos Dourados”, antigo “Motel do Severino”.

O tempo tinha melhorado mas continuava frio. Uma de nossas investidas foi no rio Taquari, num ponto conhecido como “Palmeirinha”.

Fomos em dois barcos, O Morgado com o guia Carlinhos, e eu, para minha surpresa, reconheci o meu, o guia “Mario Gordo”, muito requisitado pelos pescadores quando iam para lá, inclusive por mim, na década de 70/80. Muitas lembranças daqueles tempos afloraram, e o melhor foi que o Mario me reconheceu também. Meus olhos umedeceram. Foi uma viagem longa do Severino até o Taquari, mas valeu a penas, para mim foi num piscar de olhos, pois quando estou no Pantanal o tempo não existe, fico hipnotizado. O peixe passa a ser um companheiro de aventuras, com o mesmo peso da fauna e da flora.

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Sobre o autor

Marco Antônio Guerreiro Ferreira

 
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