Museu da Pesca 72 – Vídeo “Na Trilha do Tucunaré” 03 – anos 90
No rio Negro desfrutamos de paisagens magníficas, nos enfeitiçando e esquecendo por momentos de pinchar.
Mas logo voltamos à realidade e voltamos à caça. As opções são tantas que escolhemos à vontade as estruturas onde pescar. Uma delas é caminhar pelas pedras e ir pinchando até encontrar o peixe. O Aroldo logo achou o seu. Quebra a inercia de ficar o dia todo no barco.
Nesse bloco uma curiosidade. Estávamos pinchando, eu e o Sabá, entre os rios Unini e Jaú, afluentes do Negro, numa vasta estrutura de pedras nossa velha conhecida, quando eu quis fazer uma experiência. Meu equipamento era uma vara Pistol Grip 20 lbs, com linha monofilamento correspondente e leader colado 0,62 mm Raiglon. Minha isca de toda hora era a Jumpin`Minnow, mas iria tentar uma isca “Amazon Ripper”, de hélices, gigantesca, muito usada pelos americanos. Com certeza iria desequilibrar o conjunto, mas não resisti, coloquei a isca e quase quebrei o pulso no arremesso (um pouco de exagero). Não deu outra, peguei um belo tucunaré e pedi ao Sabá para mostrar o peixe para eu gravar, o que ele fez com muita habilidade. Foi o primeiro caso de um pescador que ao contrário de posar com peixe de outro, deu seu peixe para o outro posar. É a última cena desse bloco.