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Equipamento – Molinete Daiwa Black Gold

O BG é um dos molinetes mais tradicionais da marca Daiwa e já está no mercado há 20 anos. Seu ponto forte é a durabilidade e a resistência à água Salgada. Seu corpo é constituído em liga metálica anodizada com carretel em alumínio, justamente para suportar situações de corrosão que outros modelos não enfrentariam. Além disso, possui 3 rolamentos de aço inox e eixo central reforçado, o que torna a necessidade de manutenção menos freqüente.

Já tivemos oportunidade de testar alguns molinetes frente a intensidade da pesca no mar pernambucano e, sem sombra de dúvidas, o BG foi o que se mostrou mais robusto. Enquanto outros modelos sucumbem, seja pela ferrugem ou seja pelo embate com os grandes peixes litorâneos, o BG continuou novo, praticamente como saído da caixa. Só para dar uma idéia da durabilidade do equipamento vale mencionar que, em dois anos pescando avidamente em água salgada, o modelo que experimentamos não apresentou nenhum ponto sequer de corrosão e demandou apenas três manutenções para renovar a graxa das engrenagens.

O bobinamento desse molinete não é tão uniforme quanto o de produtos mais avançados, por isso, o uso de multifilamento deve ser evitado. Entretanto, não há restrições para a utilização do monofilamento, que se acomoda perfeitamente no carretel propiciando bons arremessos.

Ficha Técnica

Os BGs são fabricados em vários tamanhos, sendo o menor deles o BG-10 e o maior o BG-90. Para efeitos de comparação vamos tomar por base o modelo BG-15, o mais indicado para a pesca com artificiais por seu peso e capacidade de linha.

BG-15

Taxa de recolhimento – 4.8:1

Capacidade de linha – 0.22mm – 370m / 0.28mm – 250m / 0.30mm – 175m / 0,35mm – 135m / 0.40mm – 110m

Faixa de preço

Entre R$ 160 e R$ 230

Iscas artificiais para litoral

O uso das iscas artificiais ainda não é uma pratica muito difundida nos Estados nordestinos e ouvimos com freqüência comentários de pescadores locais do tipo: “E vc acha que o peixe é burro pra pegar nesse negócio de plástico?” “Tu não vai pegar é nada com esse troço ai. Quer botar umas duas sardinhas vivas penduradas nesses anzóis?”. A verdade é que, contrariando o pensamento geral, as iscas artificiais são uma excelente opção para captura das espécies esportivas do nosso litoral.

A enorme quantidade de marcas no mercado pode, por vezes, deixar confuso os iniciantes na modalidade e, mesmos aqueles que já tem alguma experiência no assunto, podem se sentir frustrados ao não conseguirem sucesso com as isquinhas de plástico. Por isso, vamos listar alguns modelos que são comprovadamente eficientes em águas salgadas nordestinas. Vale lembrar que a pescaria não é uma ciência exata e por melhor que seja o pescador e, mesmo que esteja usando a melhor das iscas, nem sempre o peixe aparece para fazer nossa alegria. Por isso persevere, insista. Nenhuma sensação se compara a fisgar um belo espécime por fruto dos próprios esforços.

Iscas de Superfície

Vulcan 90

De modo geral são as que exigem mais habilidade do pescador, entretanto ,são as que rendem mais emoção por permitir visualizar o ataque na flor d’água.

Pencil Poppers – Atracter, Big ou LIttle Bob como já mencionadas na matéria de Boa Viagem. O trabalho é relativamente fácil, embora um tanto cansativo para quem ainda não se habituou ao uso desse modelo. São indicadas para pesca de Xaréus, Tibíros, Serras.

Poppers – Olhetão da KV (13,5cms / 38g), sobretudo para xaréus

Vulcan 90 da Marine Sports (9cms / 23g) para camurupins, camurins e agulhões.

MS Shiner King 90

Iscas de meia água com barbela

São iscas que trabalham abaixo da linha de superfície e distantes do fundo do mar. São fáceis de usar e podem ser eficazes mesmo que se realize apenas o recolhimento continuo de linha

Shiner King 90 da Marine Sports ( 9 cms / 15g) para camurins, camurupins, tibíros.

Shads de silicone + Jig Head

Os shads são pequenos peixinhos confeccionados em silicone para serem acoplados aos Jig Heads, que nada mais são do que um anzol com uma cabeça de chumbo na ponta. É a isca mais acessível do repertório entretanto é a menos durável. A parte de silicone é destruída com freqüência no combate com o peixe, mas o baixo custo de reposição torna uma isca atraente. Para a pesca no mar são usados shads de 10cms acoplado a Jig Heads de 17g ou mais. Eficientes na captura de todos os peixes listados acima.

Jig Head acoplado a camarão de silicone e a shad

Esta lista é apenas um pequeno resumo dos modelos que podem ser utilizados com sucesso em nossas águas. A idéia é que essa coletânea sirva de referencia para quem se interessar em usar as iscas artificiais ou para aqueles que ainda ficam perdidos entre tantas opções disponíveis. Futuramente falaremos de outras marcas e detalharemos os trabalhos a serem feitos com cada tipo para aumentar a produtividade em sua pescaria.

Ações das varas de pesca

Ao flexionar uma vara esta pode dobrar de diferentes formas, e de acordo com a forma da curva, podemos classificar basicamente em três ações: Rápida (ou de ponta), Média e Lenta (ou total). As ações estão relacionadas com o material e sua densidade como também a forma do afunilamento (Taper) da vara.

O Taper (afunilamento) tem relação inversa com a ação, um Taper rápido tem ação moderada, já um lento proporciona uma ação mais rápida.

Rápida – São mais sensíveis, porém menos eficientes para arremessos longos. Curva-se basicamente a ponta (extra rápida) ou a terça parte superior.


Média – São as varas “curingas”, pois ficam no meio termo e possibilitam uma sensibilidade e arremessabilidade. Curva-se em toda metade da parte superior.

Lenta – Indicadas para facilitar os arremessos, principalmente os que exigem maior precisão com iscas artificiais, porém são pouco sensíveis para fisgadas e nos momentos onde precisamos velocidade para que o peixe não entre nas estruturas. Curva-se progressivamente em toda parte.

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