Fonte: JC OnLine
Do Jornal do Commercio
Em meio à Operação Impacto Profundo II, que visa combater a pesca ilegal de lagosta, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) apreendeu, nessa quinta-feira (4), uma tonelada de peixes no Cais do Porto do Recife. A mercadoria foi confiscada porque a licença do barco que levava o produto estava vencida.
A embarcação, que estava a serviço da empresa Qualimar, voltava de uma pescaria de uma semana na divisa de Pernambuco e Alagoas, quando foi interceptada pelo Ibama. A maioria dos peixes apreendida era de saramonete e cioba.
De acordo com o chefe de fiscalização do órgão em Pernambuco, Leslie Tavares, a empresa teve a mercadoria apreendida e recebeu multa no valor de R$ 70 mil. Duzentas toneladas dos peixes apreendidos foram doadas para o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) e as outras 800 toneladas, para o Instituto de Assistência Social (Iasc), entidade ligada à Prefeitura do Recife.
“Os peixes estavam bem acondicionados, bons para o consumo e foram doados para que sejam utilizados por pessoas que necessitam”, explica. Segundo Tavares, a Qualimar tem vinte dias para recorrer da multa. O chefe de fiscalização destaca que a operação é nacional, mas em Pernambuco está sendo realizada na entrada do Porto do Recife, porque 70% da frota pesqueira do Estado está na capital.
Desde o início dos trabalhos de combate à pesca ilegal de lagosta, na segunda-feira, no entanto, essa não é a primeira vez que peixes são apreendidos na operação.
No primeiro dia da ação foram apreendidos 100 quilos de lagosta e 70 quilos de pescado. Em uma das embarcações, o Ibama encontrou lagostas com tamanho inferior ao permitido – o mínimo exigido é de 13 centímetros para o crustáceo vermelho e de 11 centímetros para o cabo verde.
Sem contar com a apreensão de ontem, a Operação Impacto Profundo já havia recolhido 100 quilos de lagosta e mais 135 quilos de peixe. A ação conta ainda com a participação da Capitania dos Portos.
De acordo com Leslie Tavares, enquanto o Ibama checa a questão da licença para pesca e o tamanho das lagostas, a Capitania dos Portos cuida da inspeção naval, como a questão da segurança da embarcação e documentação. A Operação Impacto Profundo II continua até o fim desta semana.
“Trabalhamos de forma preventiva para verificar, principalmente, o cumprimento de três regras: se a licença da embarcação está em dia, se o tamanho da lagosta está correto e se está sendo feito o uso de manzuá, que é uma armadilha que não captura lagostas jovens”, disse. Segundo Tavares, o uso de cilindros de oxigênio, compressores e redes é proibido nesse tipo de pesca. A reportagem do JC tentou entrar em contato com a Qualimar, mas não obteve resposta.
Do Jornal do Commercio
Em meio à Operação Impacto Profundo II, que visa combater a pesca ilegal de lagosta, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) apreendeu, nessa quinta-feira (4), uma tonelada de peixes no Cais do Porto do Recife. A mercadoria foi confiscada porque a licença do barco que levava o produto estava vencida.
A embarcação, que estava a serviço da empresa Qualimar, voltava de uma pescaria de uma semana na divisa de Pernambuco e Alagoas, quando foi interceptada pelo Ibama. A maioria dos peixes apreendida era de saramonete e cioba.
De acordo com o chefe de fiscalização do órgão em Pernambuco, Leslie Tavares, a empresa teve a mercadoria apreendida e recebeu multa no valor de R$ 70 mil. Duzentas toneladas dos peixes apreendidos foram doadas para o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) e as outras 800 toneladas, para o Instituto de Assistência Social (Iasc), entidade ligada à Prefeitura do Recife.
“Os peixes estavam bem acondicionados, bons para o consumo e foram doados para que sejam utilizados por pessoas que necessitam”, explica. Segundo Tavares, a Qualimar tem vinte dias para recorrer da multa. O chefe de fiscalização destaca que a operação é nacional, mas em Pernambuco está sendo realizada na entrada do Porto do Recife, porque 70% da frota pesqueira do Estado está na capital.
Desde o início dos trabalhos de combate à pesca ilegal de lagosta, na segunda-feira, no entanto, essa não é a primeira vez que peixes são apreendidos na operação.
No primeiro dia da ação foram apreendidos 100 quilos de lagosta e 70 quilos de pescado. Em uma das embarcações, o Ibama encontrou lagostas com tamanho inferior ao permitido – o mínimo exigido é de 13 centímetros para o crustáceo vermelho e de 11 centímetros para o cabo verde.
Sem contar com a apreensão de ontem, a Operação Impacto Profundo já havia recolhido 100 quilos de lagosta e mais 135 quilos de peixe. A ação conta ainda com a participação da Capitania dos Portos.
De acordo com Leslie Tavares, enquanto o Ibama checa a questão da licença para pesca e o tamanho das lagostas, a Capitania dos Portos cuida da inspeção naval, como a questão da segurança da embarcação e documentação. A Operação Impacto Profundo II continua até o fim desta semana.
“Trabalhamos de forma preventiva para verificar, principalmente, o cumprimento de três regras: se a licença da embarcação está em dia, se o tamanho da lagosta está correto e se está sendo feito o uso de manzuá, que é uma armadilha que não captura lagostas jovens”, disse. Segundo Tavares, o uso de cilindros de oxigênio, compressores e redes é proibido nesse tipo de pesca. A reportagem do JC tentou entrar em contato com a Qualimar, mas não obteve resposta.