Ao chegarmos no ponto de pesca, ficamos animados com a água limpa, quase transparente, e pouco vento.
Assim que começamos a pescar, passou uma canoa com dois rapazes junto ao nosso barco e soltou o seguinte: Ei, com esses peixinhos de plástico não pega nada aqui não. Tem de ser com camarão vivo. Ontem peguei 4 nesse local.
Nas sei se foi para calar o rapaz, mas no arremesso seguinte fisguei o primeiro tucunaré do dia. Usei uma bomber long 15 A. Pararam a canoa, ficaram olhando de longe, e não falaram mais nada. Foram embora.
Como eu já conhecia bem o local, e sabia que ali iria pegar bons tucunarés, e ainda era o inicio da pescaria, fiz uma proposta absurda ao Anselmo, sairmos dali e irmos buscar novos locais, e no final do dia voltaríamos.
Navegamos pouco, tinha levado pouca gasolina, mas o suficiente para identificarmos pontos onde não iremos mais voltar, e outros que com certeza terá nossa presença sempre que formos a boqueirão.
Um local ficará marcado em minha memória. Uma ilha so de pedras. Encostamos o barco e fiz um arremesso entre uma pedra e alguns galhos. De repente percebi que a minha isca PALMAS da aicas estava nadando mais rápido que o trabalho que eu fazia com a minha vara de 12 libras, por um momento achei que ela tinha criado vida e estava fugindo de algo. De repente, aquela pancada seca, que estourou minha linha de multifilamento 0.l5 mm e levou minha isca que até aquele momento tinha virado o xodó da pescaria. O tucunaré devia ser um verdadeiro monstro para os padrões da região.
No final do dia, voltamos ao ponto inicial da pescaria. Para nossa surpresa, ventava muito, e água não estava mais tão limpa. Mas aquele ponto não negou fogo. Foi uma seqüência de ataques, bons peixes e muita alegria.
Segue seqüência de fotos para ilustrar nossa pescaria, e o link do vídeo editado pelo Anselmo.












