Apesar do cuidado em escolher as marés certas para realizar esse trabalho, sabemos que em pescaria não há garantias, tudo está amarrado a condições de marés, clima, pressão atmosférica, qualidade da água, e por aí vai...
O que podemos fazer é tentar otimizar as variáveis, mas na ultima hora algo pode acontecer e desfazer o equilíbrio, tão necessária à pesca do robalo.
Foi o que aconteceu nesses dois dias de gravação. Inexplicavelmente o rio estava bastante sujo, mesmo com a parada do período de chuvas, embora o vento continue firme e fora de seu calendário. Outra coisa que nos chamou a atenção foi a completa divergencia entre a tábiua de marés e a realidade. As águas corriam muito e invadiam o mangue, coisa típica de maré de lua grande. O que está acontecendo? Será o começo da revolta da natureza?
Enfim, graças à competencia do Auricélio conseguimos algumas capturas, mas só triques, embora tenham sido muito proveitosas as gravações, pois o objetivo desse DVD não é só mostrar a pescaria, mas principalmente dar dicas e mostrar as variantes numa pescaria de robalos no mangue.
No primeiro dia pegamos apenas um robalo e dois baby tarpons, que não fotografamos por serem bastante pequenos, mas aqui vão algumas fotos de alguns dos triques que vieram nos visitar para saber o que estava acontecendo.
Não temos prazo para concluir as gravações, vamos em frente até estarmos satisfeitos e mostrar o potencial do Cunhaú e do nordeste para quem não conhece nossa terra.
Miudinho e sua caranha. O problema é que o cara é tão grande e robusto que qualquer peixe fotografado com ele fica menor do que é...

O mesmo comentário vale para o robalo...

Mestre Auricélio, Auriça ou mesmo Célio, ao gosto do cliente...



Até eu, durante uma sessão de fotos entre o Miudinho e o Auriça, peguei o equipamento do Miudo e recebi antecipado meu primeiro presente de Natal...

É isso aí, pessoal, até a próxima!