A 1ª pescaria está mais do que divulgada, mas não custa agradecer ao Marcão e ao Alexandre a fantástica recepção que tive no RN, só pelo cenário que é a ponta do Pirambu e pela companhia destes dois mestres a pescaria já foi um sucesso, sem falar no camurim (robalo) e no Xaréu (a coisa) que o Alexandre engatou no Fly.

2ª Pescaria – Barra do Cunhaú – Saímos do iate clube de Cunhaú por volta da 6:30hs e fizemos uma parada para que eu desse alguns arremessos e calibrasse a carretilha que, por sinal, era nova.
Não entrou nenhum robalo neste ponto e com o braço aquecido subimos para iniciar a pescaria propriamente dita, tivemos algumas ações e o Auricélio fez a sua primeira captura utilizando uma isca maria the first 70.

Mas os robalos estavam tímidos, pareciam anestesiados. Diante desta situação o Auricélio sugeriu que eu trocasse a minha isca de meia água por um jig (peninha)



Mudamos de ponto e fomos para um local conhecido como berçário dos tarpons. Fiquei doido com os tarpons “brincando” e nos deixando loucos, pois não atacavam as iscas. Quando estávamos quase desistindo recebi um ataque no jig (peninha), mas, infelizmente, o tarpon errou e só vimos a sua silueta prateada.
Até este momento capturamos vários robalos, em sua maioria flechas e, os maiores pesavam cerca de 1 Kg. Na parte da tarde a maré começou a encher e resolvemos utilizar o jumping jig. Descobrimos um drop onde ferrei um peva.

Por volta das 15 horas a chuva caiu e validou a nossa desconfiança de queda na pressão atmosférica, por este motivo os robalos estavam tão manhosos.
Encerramos a pescaria e pude comprovar a piscosidade do local, e, a excelente qualidade do serviço de Guia prestado pelo Auricélio.
Continuei a viagem pelo Nordeste e fui com a minha família para Natal. O Marcão agendou uma cervejada com a nata da Pesca Esportiva no Rio Grande do Norte: Marcão, Alexandre (miudinho), Carlos Blat e Auricélio.
O papo foi até a meia noite, ouvimos muitas histórias interessantes e alinhamos pontos de vista, em algum momento o Marcão me falou que iria a Barra do Cunhaú para uma pescaria com o Sr. Alfio (Pescador de São Paulo), nos dias 27 e 28 de Dezembro. Bingo

Consegui "convencer" minha esposa e, reservamos um hotel na Barra do Cunhaú, desta forma foi possivel encaixar a segunda pescaria com o Auricélio, para o dia 29/12.
No final da tarde do dia 28, aguardei o Auricélio chegar da pescaria, no iate clube de Cunhaú, as notícias eram as melhores, segundo ele, durante o dia houve várias ações e a captura de um robalo de bom tamanho, sem falar em duas linhas arrebentadas.
Resultado, custei a pegar no sono imaginando se seria desta vez que eu conseguiria encontrar um robalo de respeito no mangue do cunhaú.
3ª pescaria - Barra do Cunhaú - Acordei por volta das 6h00 com uma chuva que me fez lembrar SPO. No entanto, eu estava bastante tranqüilo pois alguma coisa me dizia que o tempo iria abrir, liguei para o Auricélio e acertamos a saída para as 7h40.
O tempo deu uma melhorada e subimos o rio rumo a primeira gamboa. A maré estava enchendo com bastante força, o que dificultava o trabalho da isca. Tivemos poucas ações no período da manhã, mas com otimismo que lhe é peculiar, o Auricélio solicitava que eu não desanimasse e, aguardasse a corrida da maré que começaria por volta das 15h30.
Como eu estava com a câmera descartável e com poucas fotos não fotografei alguns poucos robalos que pegamos na parte da manhã.
Demos uma passada no ponto dos tarpons e fisguei um pequeno que, no segundo salto, largou a isca.
A tão esperada hora havia chegado, começamos a descer o rio e o Auricélio me orientou a fazer o arremesso sobre uma arvore caída. Na terceira tentativa trabalhei uma isca da mariner lentamente, ao passar por sobre o tronco suberso, ocorreu o ataque de um flechinha que errou a isca, na seqüência um grande robalo sugou a isca e partiu rumo a galhada. Na primeira corrida, no entanto, ele escapou




Enfim, continuamos a pescar e o Auricélio me falou que tentaríamos mais alguns pontos antes de encerrarmos a pescaria. No primeiro, não tivemos ação, mas, no segundo




Engatei este belo flecha (3 kg no mangue é robalo de respeito!) que sugou a minha isca e fez a carretilha cantar



Valeu Auricélio! Valeu Marcão! Valeu Miudinho! Valeu Blat (você me deve uma aula de Fly), Valeu amigos do Pesca NE, estas férias ficarão para sempre na minha memória, já estou planejando as próximas

Edilson Adorno
Material utilizado:
Vara Rapala de 5,6', Carretilha Marine Sports Brisa 8000HI, equipada com 150 metros de Linha Triumph 0,22mm/25lbs, iscas de superficie, meia água, camarões DOA, Jig (peninha) e Jumping Jigs.
