
Enseada dos corais. Árvore de mangue no meio da praia. Seria algo inédito?

Mangue na praia.

Praia de Paraíso. Vista para o porto de Suape.
Nesse Sábado, 28/04/2008, fomos pescar em Enseada do Corais e Paraíso.
Pescadores:
Rafael Monteiro;
Caco Marinho (caco baiano) e sua patroa;
100 ( pescou de bait, pois estáva impossível a pescaria com fly);
Jorge Thiago ;
Fábio Moura (nosso guia).

Pessoal em Paraíso.
Saímos por volta das 07h30min e após 45 minutos de viagem já estávamos em Enseada. Deixamos o carro na casa de Fábio e fomos começar a primeira parte da pescaria.

JT, Fabio e Rafael. Momentos antes de subir nos arrecifes
Ao chegarmos à praia, notamos que a maré ainda estava um pouco cheia, mas que daria para subir nos arrecifes com um pouco de risco.

Jorge e Rafael, momentos de apreensão em Enseada! Ainda teve gente mergulhando do outro lado para não perder um shad de 7 reais

Grandes ondas e arrecife recheado de ouriço, anteciparam nossa volta a praia!

Enseada. Pedras ainda cobertas.
Com muitas ondas, furadas de ouriço e alguns baques, ficamos pouco tempo no local e decidimos ir para paraíso.

Pequena praia em paraíso.

Vista do forte, local onde pescamos! ( Olha o Caco Baiano lá embaixo. Foi antes na secura.)

100 preparando sua câmera com tripé...

Resultado.
Pegamos o carro e com 5 minutos chegamos a Paraíso. Encontramos Caco Baiano e sua namorada no local. Arrumamos a tralha e começamos a pescaria. Arremessamos, arremessamos e nada de peixe. Apenas uma ação de camurupim na isca de Caco e alguns tibiros que erravam nossas iscas. Faltou Saulo pra pegar esses danados desses tibiros!
Decidimos voltar a casa de Fabio para descansar e voltar mais tarde para pescar no fim do dia. Chegando na casa dele, fomos recepcionados com um belo aratu ao melho de coco e um churrasco preparado pelo seu pai que além de um grande churrasqueiro é um ótimo pescador de bait e é um cara 10.

Aratu ao molho de coco. DELÍCIA!

100, empolgado com a novidade.
Depois de um belo almoço e um descanso, decidimos voltar para Paraíso. Ventava muito e o tempo estava nublado. Mesmo assim, começamos a pescar. Ficamos um bom tempo arremessando sem ação nenhuma. Estavamos todos convencidos que a pescaria iria ficar naquela mesmo, lugar bonito conversa boa e peixe que é bom, nada.
Aos 45 minutos do segundo tempo, vejo atrás da minha isca um lindo camurupim que seguia minha isca sem muito interesse de atacar. Nesse momento, dei uma parada na isca e logo em seguida dois toques de ponta de vara. Não deu outra, o bicho atacou com vontade. Ferrei 3 vezes antes dele dar o primeiro pulo. Ele começou a correr para um lado que se eu deixasse, provavelmente iria arrebentar a linha. Decidi então apertar o freio do meu daiwa Paraguai e com muita sorte ele mudou de direção.

Trabalhando o peixe.
Foi um dos peixes mais difíceis que já tirei, pois a geografia do local não ajuda muito o pescador. São muitos cabeços de pedras e o lugar é muito escorregadio.
Durante a briga, apareceu um pescador com um bicheiro, dizendo que iria me ajudar. Olhei na cara dele e disse: Rapaz, não quero embicheirar não! Não quero matar o peixe. Sem enteder, ele saiu puto comigo.
Tentei salvar o peixe, mas devido as grandes pancadas sofridas nas pedras com a grande perda de escama, não deu para soltar o peixe.

Camurupim!
O dia foi maravilhoso, Muita conversa, lugar bonito, peixe na linha e a promessa de voltar para futuras e produtivas pescarias.
Fotos: 100 e Rafael.
ps: Caco, vai colocar mais fotos.
Obrigado,