Na segunda quinzena de dezembro e início de janeiro, estive na praia de Gaibu. A pescaria na praia foi muito fraca, tanto em termos de peixes, tanto pela quantidade de idas para pescar. Aproveitei muito bem as férias cuidando dos meus filhos e curtindo com eles momentos que irão ficar na minha memória.
O único lugar que queria ir realmente era a Barragem do Bita. Tomei conhecimento dessa barragem no dia que estava pescando na Lagoa do Araçá com o 100. Conversando com outro pescador que estava por lá, ele informou que estava pescando tucunaré nessa barragem e indicou + ou – a localização da mesma. Aprovei a estadia na praia de Gaibú, e fomos conhecê-la. Chegando lá, fiquei impressionado com a beleza do local (chegamos às 5 horas da manhã). Uma neblina ainda pairava sob a barragem e, nesse momento, parecia um espelho enorme, de uma beleza imaginável.
Algumas fotos da represa





A barragem em que pescamos é muito pequena, existindo outra um pouco maior, mas decidimos insistir na menor pela facilidade de se pescar de barranco. No primeiro dia, algumas trairas e apenas um tucunaré. Pelo menos, as informações que existia tucunaré nessa barragem foram verdadeiras. Não demoramos muito, e às dez horas já estávamos de volta.
Segue foto do meu irmão com uma das traíras

Fomos mais uma vez, e saiu mais um tucunaré e outras trairas.
O tucunaré

No finalzinho das férias marquei com um velho pescador chamado Chrony. O bicho nesse dia parecia não ter dormido durante a noite (na verdade o filho dele não deixou – vai ter filho depois de velho dá nisso – heheheheh). Chegamos por volta das duas horas e partimos para o lado da represa que eu já conhecia. Pequenas ações e depois de algum tempo, fui premiado com um tucunaré.

Decidimos ir conhecer o paredão da represa. O velho pescador tava mais morto que nunca. Comecei pelas pedras e nada de ação. Vi dois senhores conversando em cima do paredão e resolvi pegar mais informações sobre a barragem. Eles disseram que o melhor mês para pesca seria o mês de setembro e que o pessoal pescava muito lá do alto do paredão. Isso me animou um pouco e comecei a pescar. Vi um pequeno vulto atrás da minha isca, mas não pegou. Pensei, será que foi um peixe ou foi só a vontade de que fosse. Tentei várias vezes e nada. Nisso, o velho pescador chegou e começou a pescar sentado (o cara tava acabado mesmo). Colocou um camarão maré e começou a sua pescaria. Logo no início vimos um tucunaré vindo atrás da isca. Eu estava pescando um shad da storm e pouco tempo depois bateu um tucuna na minha isca. E assim foram mais três nessas iscas. Vimos alguns ataques de tucunaré na superfície. Pena que perdi o melhor horário tentando recuperar uma isca que eu tinha perdido no meio da represa.
Outros tucunarés


Temos que preservar esse ponto e outros pontos de pesca e praticar sempre o pesque e solte. Essa é uma represa pequena que possui uma boa estrutura para se pescar de barranco. Segundo informações que tomei por lá, não é permitida a pesca com redes e que o Ibama, de vez em quando, passa por lá (ainda bem). Não sei também, se pode pescar embarcado ou de caiaque. Já enviei um e-mail para o esse órgão perguntando se nas represas pernambucanas existe algum empecilho para a pesca embarcada, mas nunca tive resposta. Se alguém souber de alguma informação eu agradeço. Um abraço