por Alou galera!
Voltei depois de alguns meses de ausência. Estive fora do fórum devido a alguns problemas com a net no mês de out e nov, mas também por ossos do ofício que tive de me ausentar da minha cidade e do meu continente, quando fui convocado pelo meu projeto a fazer uma viagem ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Estive na expedição de nº 245 do dia 22 de nov ao dia 13 de dez, sendo 15 dias de pesrmanencia na ilha e 3 dias ida mais 3 de volta de viagem no barco.
Para entrar no assunto pescaria, já deixo claro que fui totalmente despreparado, levei apenas uma vara ação média e um molinete proporcional com linha comum 0,30 e líder 0,40mm e algumas iscas artificiais que tinha, como já dito não tive tempo nem de comprar uma linha melhor ou uma vara mais pesada já que fui pego de surpresa.
O ASPSP (Arquipélago SPSP) é o paraíso para quem gosta de pescar, mergulhar, se interessa por biologia, ou ama a natureza de qualquer forma, sendo assim pra mim foi uma das melhores coisas que me aconteceu na vida.
Tive a oportunidade de acompanhar a pescaria dos amigos do Transmar II o barco que nos acolheu e levou até a ilha para nossa estadia; a pescaria é fantástica, eles chegam a pegar em noites boas cerca de 100 albacoras e alguns cações, usam como isca o peixe voador vivo e linhas de mão de 100 a 200mm. Levei a minha humilde varinha para a pescaria e nem me empolguei a usa-la para não atrapalhar a pescaria dos grandes, más os caras me incentivaram a usa-la para pegar guaracimbora, coloquei minha isca e com menos de 5 min me surpreendo com a primeira fisgada, um peixe de +-50cm da família do xaréu, o peixe é simplesmente estúpido do começo ao fim, puxa o que pode de linha e quando se consegue traze-lo pra perto do barco tem-se que embicheirar já que a linha que estava usando era muito fraca e se partia com a facilidade de torar um fio de cabelo com duas mãos hehehe resultado: perdi uns 4 peixes e anzóis e embarquei uns 3. Ai vai a foto dos peixes.
Neste dia também tive a oportunidade de puxar um atum na linha de mão do Jackson, o bixo devia ter uns 30 kg que com minha força física não pude levanta-lo como se vê na foto:
Depois posto aqui um vídeo que fiz da revoada de peixes voadores que é uma coisa impressionante pelo menos pra mim que nunca tinha visto tanto peixe na vida, muito menos voando pra dentro do barco chegam a espancar todos que estão a bordo em suas aterrissagens.
Já na ilha, a pescaria com isca viva fica comprometida principalmente por causa da quantidade de cangulos e budiões que parecem piranhas quando se joga a isca n’água, visto isso decidi usar minhas artificiais, a pesca com artificiais foi feita no lado de traz da estação científica visando pegar os xaréus pretos e é feita no visual mesmo já que você vê o peixe perseguindo a isca, depois de alguns arremessos e algumas ações, pego o primeiro:
Após esse fisguei um peixe, mas não vi o ataque e nem cheguei a ver o peixe, ele começou a levar linha para o fundo e a vara ficou toda torta até ser quebrada no meio e acabar com minha diversão. Nos outros dias voltei a pescar com isca natural e linha de mão 100, usando anzóis bem grandes para me livrar dos cangulos e tive algum êxito nessas pescarias pegando outros xareus pretos.
O Rochedo é como já falei um paraíso para os amantes da pescaria, mas como tive minha varinha quebrada não pude usufruir tanto desse paraíso. Más já valeu a experiência e vale para os próximos pesquisadores/pescadores que for embarcar em expedições ao rochedo.
Sem querer me estender no relato mas já me estendendo vou falar resumidamente e ilustrar com fotos o que pude observar de interessante nesses dias de expedição.
Como mergulhador, esse foi o lugar mais impressionante que já fui, pude mergulhar com tartarugas, cardumes imensos de todo tipo de peixe como: xerelete, xaréu preto, peixe-rei, barracudas, raias mantas e até um pequeno cardume de 4 dourados. Como amante da natureza tive contato direto com ela durante toda a duração da viagem que foi uma das mais interessantes e vai ficar marcada na minha vida para sempre. Espero que alguns de vocês tenham a oportunidade de participar de expedições ao Arquipélago, para assim contribuir com relatos mais produtivos no quesito pescaria no arquipélago.
Transmar II pronto para pescaria
Atobá
Cardume de peixe-rei e eu
Raias manta
Trocando a bandeira nacional antiga por uma nova
Abraço a todos e que tenham um Feliz Natal e um 2008 cheio de peixes.
Voltei depois de alguns meses de ausência. Estive fora do fórum devido a alguns problemas com a net no mês de out e nov, mas também por ossos do ofício que tive de me ausentar da minha cidade e do meu continente, quando fui convocado pelo meu projeto a fazer uma viagem ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Estive na expedição de nº 245 do dia 22 de nov ao dia 13 de dez, sendo 15 dias de pesrmanencia na ilha e 3 dias ida mais 3 de volta de viagem no barco.
Para entrar no assunto pescaria, já deixo claro que fui totalmente despreparado, levei apenas uma vara ação média e um molinete proporcional com linha comum 0,30 e líder 0,40mm e algumas iscas artificiais que tinha, como já dito não tive tempo nem de comprar uma linha melhor ou uma vara mais pesada já que fui pego de surpresa.
O ASPSP (Arquipélago SPSP) é o paraíso para quem gosta de pescar, mergulhar, se interessa por biologia, ou ama a natureza de qualquer forma, sendo assim pra mim foi uma das melhores coisas que me aconteceu na vida.
Tive a oportunidade de acompanhar a pescaria dos amigos do Transmar II o barco que nos acolheu e levou até a ilha para nossa estadia; a pescaria é fantástica, eles chegam a pegar em noites boas cerca de 100 albacoras e alguns cações, usam como isca o peixe voador vivo e linhas de mão de 100 a 200mm. Levei a minha humilde varinha para a pescaria e nem me empolguei a usa-la para não atrapalhar a pescaria dos grandes, más os caras me incentivaram a usa-la para pegar guaracimbora, coloquei minha isca e com menos de 5 min me surpreendo com a primeira fisgada, um peixe de +-50cm da família do xaréu, o peixe é simplesmente estúpido do começo ao fim, puxa o que pode de linha e quando se consegue traze-lo pra perto do barco tem-se que embicheirar já que a linha que estava usando era muito fraca e se partia com a facilidade de torar um fio de cabelo com duas mãos hehehe resultado: perdi uns 4 peixes e anzóis e embarquei uns 3. Ai vai a foto dos peixes.
Neste dia também tive a oportunidade de puxar um atum na linha de mão do Jackson, o bixo devia ter uns 30 kg que com minha força física não pude levanta-lo como se vê na foto:
Depois posto aqui um vídeo que fiz da revoada de peixes voadores que é uma coisa impressionante pelo menos pra mim que nunca tinha visto tanto peixe na vida, muito menos voando pra dentro do barco chegam a espancar todos que estão a bordo em suas aterrissagens.
Já na ilha, a pescaria com isca viva fica comprometida principalmente por causa da quantidade de cangulos e budiões que parecem piranhas quando se joga a isca n’água, visto isso decidi usar minhas artificiais, a pesca com artificiais foi feita no lado de traz da estação científica visando pegar os xaréus pretos e é feita no visual mesmo já que você vê o peixe perseguindo a isca, depois de alguns arremessos e algumas ações, pego o primeiro:
Após esse fisguei um peixe, mas não vi o ataque e nem cheguei a ver o peixe, ele começou a levar linha para o fundo e a vara ficou toda torta até ser quebrada no meio e acabar com minha diversão. Nos outros dias voltei a pescar com isca natural e linha de mão 100, usando anzóis bem grandes para me livrar dos cangulos e tive algum êxito nessas pescarias pegando outros xareus pretos.
O Rochedo é como já falei um paraíso para os amantes da pescaria, mas como tive minha varinha quebrada não pude usufruir tanto desse paraíso. Más já valeu a experiência e vale para os próximos pesquisadores/pescadores que for embarcar em expedições ao rochedo.
Sem querer me estender no relato mas já me estendendo vou falar resumidamente e ilustrar com fotos o que pude observar de interessante nesses dias de expedição.
Como mergulhador, esse foi o lugar mais impressionante que já fui, pude mergulhar com tartarugas, cardumes imensos de todo tipo de peixe como: xerelete, xaréu preto, peixe-rei, barracudas, raias mantas e até um pequeno cardume de 4 dourados. Como amante da natureza tive contato direto com ela durante toda a duração da viagem que foi uma das mais interessantes e vai ficar marcada na minha vida para sempre. Espero que alguns de vocês tenham a oportunidade de participar de expedições ao Arquipélago, para assim contribuir com relatos mais produtivos no quesito pescaria no arquipélago.
Transmar II pronto para pescaria
Atobá
Cardume de peixe-rei e eu
Raias manta
Trocando a bandeira nacional antiga por uma nova
Abraço a todos e que tenham um Feliz Natal e um 2008 cheio de peixes.
Vamos fazer uma matéria mais completa para colocar em nosso site?
Maravilha de local... Ainda bem q é preservado, esperamos e torcemos que permaneça assim por muito...muito anos 
