Fonte: G1
Piolhos grudam no corpo de um salmão. (Foto: Reuters)
Pragas pode extingüir espécie em quatro anos. Estudo foi divulgado pela revista 'Science'.
Ataques de criaturas que fazem o papel de piolhos marítimos e que afetam as fazendas de salmões no Canadá agora ameaçam causar a extinção das espécies silvestres do peixe, revelou um estudo divulgado nesta quinta-feira (13) pela revista "Science".
Segundo cientistas da Universidade de Alberta, as populações de salmões rosados vem se reduzindo rapidamente nos últimos quatro anos. Se as pragas continuarem, a queda será de 99% em mais quatro anos, ou seja, duas gerações de salmão.
"O impacto é tão grande que estão ameaçadas as populações silvestres", disse Martin Krkosek, ecólogo da Universidade.
Os autores do estudo calculam que os piolhos marítimos já acabaram com mais de 80% dos salmões que retornam ao arquipélago de Broughton, na Colúmbia Británica. "Se não fizermos nada, vamos perder estes peixes", disse Krkosek.
Estudos anteriores mostravam que as criaturas infectavam somente os peixes mais jovens. Esta é a primeira pesquisa que realiza um exame exaustivo dos efeitos da praga em todos os salmões silvestres, explicaram seus autores. "Existe um perigo real para as populações silvestres, como resultado do impacto das fazendas", disse Ray Hilborn, biólogo da Universidade de Washington, que participou do estudo.

Piolhos grudam no corpo de um salmão. (Foto: Reuters)
Pragas pode extingüir espécie em quatro anos. Estudo foi divulgado pela revista 'Science'.
Ataques de criaturas que fazem o papel de piolhos marítimos e que afetam as fazendas de salmões no Canadá agora ameaçam causar a extinção das espécies silvestres do peixe, revelou um estudo divulgado nesta quinta-feira (13) pela revista "Science".
Segundo cientistas da Universidade de Alberta, as populações de salmões rosados vem se reduzindo rapidamente nos últimos quatro anos. Se as pragas continuarem, a queda será de 99% em mais quatro anos, ou seja, duas gerações de salmão.
"O impacto é tão grande que estão ameaçadas as populações silvestres", disse Martin Krkosek, ecólogo da Universidade.
Os autores do estudo calculam que os piolhos marítimos já acabaram com mais de 80% dos salmões que retornam ao arquipélago de Broughton, na Colúmbia Británica. "Se não fizermos nada, vamos perder estes peixes", disse Krkosek.
Estudos anteriores mostravam que as criaturas infectavam somente os peixes mais jovens. Esta é a primeira pesquisa que realiza um exame exaustivo dos efeitos da praga em todos os salmões silvestres, explicaram seus autores. "Existe um perigo real para as populações silvestres, como resultado do impacto das fazendas", disse Ray Hilborn, biólogo da Universidade de Washington, que participou do estudo.