Só que ao olhar pro horizonte, tive uma visão que a muito tempo não via (lá em Olinda), muitos e muitos botos ou golfinhos, como preferirem. Estavam a uns 300 - 400 m da praia. Davam até saltos (pareciam com os de Noronha. Só que menores) Aí entendi motivo da falta de peixes no local. Pois em todas as pescarias que apareciam, nós recolhiamos o material e íamos embora. Só dava eles. Os peixes fugiam! Ainda peguei dois bagres, um branco de uns 40 cm e um amarelo bem pequeno. Como bagre come "tudo", fiquei sem saber se a lula é ou não uma boa isca. Ainda tenho mais e vou testar noutra ocasião.
Lá surgiu uma polêmica, alguns pescadores curiosos, que estavam assistindo minha pescaria, afirmavam que "boto é boto e golfinho é golfinho". Sempre achei que este que apareciam em Olinda, apesar de todos chamarem de botos, fossem algum tipo de golfinho ( já que existem vários). E que só fosse um termo regionalizado, tendo em vista que, eu pensava que botos fossem golfinhos de água doce.
Saí de lá de meio dia. A pescaria foi muito fraca, pois estava atrás dos pampos e só sairam os dois bagres. Mas o que valeu foi o show que nossos amigos deram (mesmo estragando minha pescaria). Foi arretado!