Feriado de sete de setembro, alguns dias antes, Eidy de Cascavel, interior do Paraná, me liga perguntando se dava pra pescar no dia 08 de setembro
Digo: -dá , tá reservado pra ti.
Chega na véspera, um dia antes a noite, o Eidy não liga, então liguei eu:
-Dai Eidy vamo pesca amanhã? acho que vai estar bom, hoje tava...rsrsrs
Depois de um belo café da manhã vamos para o rio, Eidy, seu pai Armando e eu, já de cara qdo o Eidy acertou o primeiro arremesso lá dentro da galhadinha... pooouuu. uma linda explosão e o primeiro robalo da pescaria é um lindo pevão de respeito. pensei esse japa é pé quente! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
a pescaria segue enchente adentro, e Eidy que está melhor posicionado que seu pai, vai pegando mais alguns belos pevas. Seu Armando tem algumas ações de peixe bom mas não entra. Muito interessante a competição entre pai e filho. -Mas que fominha! diz seu Armando. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Logo a maré enche demais e damos uma pausa para um delicioso peixe e ostras e mariscos. mas bora pescá. na parte da tarde seu Armando não só desatola mas pega 3 belos robalos seguidos: de kilo, kilo e meio, e dois kilos. então varias ações e varios belos robalos sendo embarcados, pensei eles vão na frente e eu vou pinchando aqui atras deles. o Eidy pega um belo flexa e eu pego um bonito robalo tambem fazendo um dublê mas o meu escapa. no finalzinho do dia um lindo flexa pega e nada de encontro, qdo vira sente a resistência e dispara tomando linha, logo da um belíssimo salto de mais de metro pra fora d'agua e outro! penso meu deus, o tamanho do bicho! depois de uma bela briga com uma vara 12 libras ,lenta, linha mono 12 libras e leader 0,41mm fluor carbon, o bicho foi embarcado pra foto e devidamente solto. as iscas foram varias, praticamente o que os japas fazem de melhor , mas a que tava muito pegadeira e todos acabaram nela, foi a bomber 14 branca, amarela transparente e amarela/branca. a agua estava um pouco turva!
fechamos com chave de ouro uma das melhores pescarias de nossas vidas! confiram:
Fonte: Caterva
Enviada: 23 Out 2007 21:44:44 Assunto: Robalos de Floripa
Amigos do Caterva
Ando bem atarefado e infelizmente sem muito tempo para acompanhar as grandes pescarias que acontecem por aqui, mas esta se eu não postar logo alguém me manda uma bala na testa né Justino, e olha que ja demorei muito, hehehe !
Mas, vamos ao que interessa.
Imagine um lugar onde você pode contar com uma culinária maravilhosa, parque hoteleiro com opções infinitas, vida noturna agitada, praias de areias brancas e águas transparentes e ainda por cima muitas anchovas, olhos de boi e garoupas a poucas milhas da costa! Seria um paraíso correto? E realmente é, este local chama-se Florianópolis.
Floripa para os íntimos é uma das três ilhas-capitais brasileiras e situa-se no centro leste do estado de Santa Catarina. Grande parte de Florianópolis (97,23%) está situada na Ilha de Santa Catarina, a outra porção está situada no continente, onde juntamente somam mais de 100 praias.
Para os pescadores, Floripa sempre se destacou pelas pescarias mar afora, porém, outra estrela tem dado seu show nas águas que circundam a ilha e sem mais delongas, preparo meu equipamento conferir mais uma opção de pesca nesse paraíso.
Ao meu lado esta meu pai, companheiro de muitas pescarias e como guia conto com o serviço de Justino, grande conhecedor das águas locais.
Logo cedo Justino vai a nosso encontro e após um café da manha reforçado partimos em busca dos prateados.
A curiosidade e a ansiedade já não cabem dentro peito, à vontade de pinchar em um local ainda pouco explorado é gigantesca, depois de alguns minutos de navegação Justino desliga o motor de popa, abaixa o motor elétrico e da o sinal verde. No terceiro arremesso coloco a pequena isca de balsa ao lado de um galho rente a margem, mal dou o toque de ponta de vara e o primeiro robalo explode na superfície, a cena é de cinema, forço o equipamento para tira-lo das afiadas cracas do mangue e após uma boa briga tenho em minhas mãos um belo pevão, sinal de que o dia seria promissor.

Meu pai também mostra trabalho e embarca belos robalos no decorrer da pescaria, fico surpreso, pois temos ações somente de peixes de bom porte, nem sinal dos pequenos.




Outra curiosidade são as ações em sua maioria de pevas, segundo nosso guia as águas dos manguezais ainda estão um pouco frias, condição desfavorável para os flexas.
[i]Um dos poucos flexas da pescaria.

O sol vai baixando e quando percebemos nos resta no máximo uma hora de pesca. Justino, como um bom guia, apenas pilotou durante o dia todo e no final da pescaria pede a licença para dar uns pinchos, seu pedido é prontamente atendido. Na ultima passada no pesqueiro um grande volume de água se abre sob a minha isca, aviso os companheiros e Justino faz o arremesso, duas trabalhadas na isca e a pegada sutil acontece, a primeira impressão parece se tratar de um peixe pequeno, pois este nada em direção ao barco, quando o peixe toma a direção contrária e sente a tensão da linha, ai meus amigos, o circo pega fogo. A vara enverga com violência e parece estar no limite, a linha sai da carretilha com uma velocidade surpreendente, é flexão na certa, no primeiro salto Justino vê pela primeira vez seu troféu, peço um pouco de calma, mas ter calma nesse momento não é nada fácil, ter um grande flexa na ponta da linha é cada vez mais raro nos dias de hoje, o rei do mangue vai se aproximando lentamente, o líder esta quase se rompendo, mais um salto e tchau robalo, na primeira chance o belíssimo troféu é embarcado.

O momento é registrado e como manda o figurino, o pescador e guia devolve a água o nobre adversário.

È muito importante ressaltar que o trabalho que Justino vem desenvolvendo na região é digno de premiação, o pesque e solte é obrigatório, o que garante a preservação da espécie e diversão a todos que tenham vontade de se aventurar pelas águas açorianas. Fechamos com chave de ouro a pescaria, e hoje, posso afirmar que Floripa não deve ser lembrada apenas pelos seus valentes peixes pelágicos, mas também, pela presença do majestoso rei dos mangues.
Grande abraço e boas pescarias.[/i]