

Logo após a colheita de tatuís na praia, alguns minutos depois de armadas e “engatilhadas” as varas nos descansos, o companheiro Eric solta um grito de arrepiar a espinha. Era a vara de Rodrigo Freitas que tinha envergado, mostrando a potência do pampo que estava por abrir a pescaria, capturado com um tatuí “bombado”. Esse mediu 48,5 cm.

O companheiro e meu primo Eric, empolgado pelo peixe de Rodrigo, resolveu então ir tentar a isca artificial junto as pedras, em busca do robalo. Pena que sua tentativa foi frustrada com a perda da única isca artificial que tínhamos, e que pela batida e marcas deixadas no líder de sua linha devia ter sido um belo de um robalo o astucioso ladrão da isca artificial.
Como se não bastasse ter iniciado, pouco tempo depois, Rodrigo Freitas, tira, desta vez, um pampo galhudo, também com tatuí, para preencher as lacunas de tempo enquanto os outros pampos não apareciam. Este, depois da foto, retornou para o mar.

Daí veio o companheiro Alexandre Cardoso, com uma maria farinha que deu mais trabalho de ser capturada do que se fosse uma “onça”, rssss. Eu, particularmente, fiquei receoso quanto a isca, pois achava que o tatuí era a refeição referencial para os pampos naquele local, e, a princípio, não dei muita atenção aos apelos de Alexandre em caçar a bendita maria farinha. A batida no multifilamento de Alexandre mostrou como é realmente a cabeçada do pampo. E o segundo peixe pretendido se mostrou. Ainda assim, questionei a eficiência da bendita “Maria”.

Pouco tempo depois, Rodrigo Freitas vê sua vara denunciando a presença de outro pampo, e com a atenção voltada para ele, o susto foi grande pois o pampo tinha batido mesmo na linha de Rodrigo Moriyama que estava ao seu lado, cuja corrida fez com que enrolasse na linha do outro Rodrigo. Mas com habilidade, Rodrigo Moriyama retirou o terceiro pampo, também com tatuí. Esse aí com 40 cm.

Novamente, logo após o sutil engano de Rodrigo Freitas, dessa vez foi inconfundível, sua vara mostrava a batida de um peixe, que no trabalho realizado, logo percebíamos que não se tratava do pampo, mas sim de uma ubarana, que também retornou para o mar depois de posar para a foto. Diga-se de passagem, também no Tatuí.

Pra finalizar, inesquecível serão as palavras de Alexandre Cardoso, “Vou colocar a Maria Farinha e o pampo vai bater nela”. Dito e feito, com Tatuí no anzol de baixo o maior pampo do dia buscou a maria farinha no anzol de cima. Mediu 49 cm, mas não foi possível fotografar pois no momento da batida do peixe e mesmo em seguida, desabou um temporal.
Infelizmente, apesar de ter levado todo mundo pro meu recanto principal de pdp, ter dado as dicas pro local, não peguei nenhum pampinho, fiquei só na vontade, mas, é claro, valeu a companhia da galera. Vamos marcar a próxima que eu quero minha foto com peixe no relato, ora.....!rssss.
Aquele abraço para todos.