Gostaria de dividir com vocês o prazer que tive de pegar meu primeiro peixe na artificial.
Nesse feriado de finados fui até Elesbão Veloso fazer visita e trazer minha avó pra Teresina. Uma viagem meio corrida, mas levei o materialzinho pra tentar pegar alguma coisa.
É em um povoado (Alta Vista) que fica entre Elesbão Veloso e Valença. Próximo a entrada para a Barragem da Mesa de Pedra. A pescaria aconteceu no rio São Vicente que corta aquela região.
É um rio de muitas pedras e vasta mata ciliar. Boa parte dela intacta ainda. Baixo processo de assoreamento e espécies como mandubé, surubim, piranha, traíra, curimatá, piau, mandi e branquinha...
Apesar do tempo seco e do rio cortado. O ponto de pesca permanece com água devido um olho d'água que existe lá próximo e que dá a cor azulada à água.
Cheguei por volta das 5h40 da manhã.
Arremessei umas 3 vezes junto ao "bugí" que tinha próximo à pedra onde estava. Na 4ª senti a puxada e a traíra logo apareceu na superfície. Seguem as fotos:
Saindo logo cedo... Rio fica por volta de uns 500m de casa:

Mesmo o rio estando cortado, tinha água ainda por conta do olho-dágua:

Esse era o ponto:

Escolhendo a isca (Juma da Aicas):

Trabalhando junto ao "bugí":

Como estava só... Não pude tirar foto do peixe sendo tirado da água:


A traíra e a isca:

2 DETALHES:
01 - Tinha feito uma promessa que o primeiro peixe pego na artificial, seria oferecido à minha avó (ela ama comer peixe). Por isso não foi devolvida. Foi pro almoço.



02 - Estava tentando arremessar um pouco mais longe, quando vi uns "soin" por cima de uma árvore. Eu acho que mirei neles e arremessei. Só pode. Resultado: Isca enroscada! Pela dificuldade, tive que voltar em casa, encher uma bóia e confeccionar um gancho pra reaver a pequena isca:
Partindo pro resgate:

Voltando com a refém com sua integridade física intacta.

É uma experiência única. Agradeço a ajuda de todos que sempre me deram/dão uma mãozinha por aqui.
Espero que esse seja o primeiro relato de muitos.
Um abraço a todos.