por Fonte: Diário de Natal
Se um porto cresce, também cresce a demanda por profissionais qualificados.Um dos projetos estruturantes que utilizam o Porto de Natal para o crescimento da economia do Rio Grande do Norte, capacitando mão de obra local, é o Atum Brasil-Japão, executado pela Federação das Indústrias do RN (Fiern), atravésdo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RN).
O projeto é resultado de uma parceria firmada entre Fiern-Senai e a empresa nipo-brasileira Atlântico Tuna, que já formou a primeira turma de 31 pescadores de atum em alto-mar. As aulas são realizadas em um centro de educação e tecnologia localizado em Santa Cruz, no interior do estado, escolhido por ser distante da capital e por propiciar condições semelhantes às que serão encontradas pelos futuros pescadores. A expectativa é que, em dois anos, 400 trabalhadores tenham sido treinados, atendendo à demanda do mercado local.
O primeiro embarque foi feito no Porto de Natal em maio deste ano, quando partiram 1.500toneladas de atum. "Com mais absorção do recurso pesqueiro disponível, com aumento da capturado peixe de forma sustentável, permitindo a retomada das exportações e a difusão de uma tecnologia que pode dar às empresas acesso aos recursos pesqueiros, precisamos formar pessoal", afirma o diretor-regional do Senai-RN, Rodrigo Melo.
Quando estiverem trabalhando, os pescadores poderão ficar até três meses no oceano, distantes da família. Serão, então, definidos perfis dos tripulantes, estratégias e ocupações técnicas, e formados trabalhadores que irão ocupar vagas em navios japoneses, que devem chegar para aumentar a frota atuneira do Rio Grande do Norte.
Dezesseis navios-frigoríficos devem desembarcar no porto da capital do Rio Grande do Norte lotados de atum nos próximos meses. "É o início de uma caminhadaque trará benefícios não só para os pescadores, mas principalmente para a economia doestado", enfatiza o presidente da Fiern, Flávio Azevedo.
Emerson Luiz, um dos primeiros alunos formados pelo projeto, disse que já observa os bons frutos da capacitação. "Estamos realizando um sonho: trabalhar com tecnologia internacional.Vamos aproveitar essa oportunidade para demonstrar a nossa grande capacidade de trabalho", festeja ele, que já está em alto mar, no sexto barco com tecnologia japonesa.
Pesca de alto-mar
O setor industrial potiguar aposta na pesca de alto-mar porque, atualmente, o Brasil atinge apenas 2% da cota que lhe é permitida retirar do Oceano Atlântico. Peixes como o atum devem recuperar a parcela mínima a que o país tem direito."Estamos mais próximos das áreas de atuação pesqueira do atum nas águas brasileiras. Isso já confere ao estado uma vantagem na atividade. A meta é dobrara nossa capacidade de exportação de quatro mil para oito mil toneladas", planeja a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM).
"O estado também está construindo um terminal pesqueiro para escoar o produto, que só não está pronto por falta de equipamentos e de um viaduto para fazer a ligação entre os modais aquaviário e rodoviário. Há uma pendência administrativa, que é a construção dos acesso sao terminal pesqueiro, mas garantimos que ele já poderá funcionara partir dos próximos cinco meses", diz o secretário estadual da Agricultura e da Pesca, Betinho Rosado.
O RN se beneficia porque,além da exportação, o pescado vem sendo cada vez mais aceito na mesa dos brasileiros. Na região portuária de Natal prospera o comércio de peixes, moluscos,crustáceos, lagosta e camarão.O estado também comemora seus altos índices de produção de pescado. São cerca de 56.200toneladas por ano, divididas em pesca extrativa marinha e continental.O Brasil produz mais de1 bilhão de toneladas de pescado por ano, gerando um PIB pesqueiro de R$ 5 bilhões.
Se um porto cresce, também cresce a demanda por profissionais qualificados.Um dos projetos estruturantes que utilizam o Porto de Natal para o crescimento da economia do Rio Grande do Norte, capacitando mão de obra local, é o Atum Brasil-Japão, executado pela Federação das Indústrias do RN (Fiern), atravésdo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RN).
O projeto é resultado de uma parceria firmada entre Fiern-Senai e a empresa nipo-brasileira Atlântico Tuna, que já formou a primeira turma de 31 pescadores de atum em alto-mar. As aulas são realizadas em um centro de educação e tecnologia localizado em Santa Cruz, no interior do estado, escolhido por ser distante da capital e por propiciar condições semelhantes às que serão encontradas pelos futuros pescadores. A expectativa é que, em dois anos, 400 trabalhadores tenham sido treinados, atendendo à demanda do mercado local.
O primeiro embarque foi feito no Porto de Natal em maio deste ano, quando partiram 1.500toneladas de atum. "Com mais absorção do recurso pesqueiro disponível, com aumento da capturado peixe de forma sustentável, permitindo a retomada das exportações e a difusão de uma tecnologia que pode dar às empresas acesso aos recursos pesqueiros, precisamos formar pessoal", afirma o diretor-regional do Senai-RN, Rodrigo Melo.
Quando estiverem trabalhando, os pescadores poderão ficar até três meses no oceano, distantes da família. Serão, então, definidos perfis dos tripulantes, estratégias e ocupações técnicas, e formados trabalhadores que irão ocupar vagas em navios japoneses, que devem chegar para aumentar a frota atuneira do Rio Grande do Norte.
Dezesseis navios-frigoríficos devem desembarcar no porto da capital do Rio Grande do Norte lotados de atum nos próximos meses. "É o início de uma caminhadaque trará benefícios não só para os pescadores, mas principalmente para a economia doestado", enfatiza o presidente da Fiern, Flávio Azevedo.
Emerson Luiz, um dos primeiros alunos formados pelo projeto, disse que já observa os bons frutos da capacitação. "Estamos realizando um sonho: trabalhar com tecnologia internacional.Vamos aproveitar essa oportunidade para demonstrar a nossa grande capacidade de trabalho", festeja ele, que já está em alto mar, no sexto barco com tecnologia japonesa.
Pesca de alto-mar
O setor industrial potiguar aposta na pesca de alto-mar porque, atualmente, o Brasil atinge apenas 2% da cota que lhe é permitida retirar do Oceano Atlântico. Peixes como o atum devem recuperar a parcela mínima a que o país tem direito."Estamos mais próximos das áreas de atuação pesqueira do atum nas águas brasileiras. Isso já confere ao estado uma vantagem na atividade. A meta é dobrara nossa capacidade de exportação de quatro mil para oito mil toneladas", planeja a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM).
"O estado também está construindo um terminal pesqueiro para escoar o produto, que só não está pronto por falta de equipamentos e de um viaduto para fazer a ligação entre os modais aquaviário e rodoviário. Há uma pendência administrativa, que é a construção dos acesso sao terminal pesqueiro, mas garantimos que ele já poderá funcionara partir dos próximos cinco meses", diz o secretário estadual da Agricultura e da Pesca, Betinho Rosado.
O RN se beneficia porque,além da exportação, o pescado vem sendo cada vez mais aceito na mesa dos brasileiros. Na região portuária de Natal prospera o comércio de peixes, moluscos,crustáceos, lagosta e camarão.O estado também comemora seus altos índices de produção de pescado. São cerca de 56.200toneladas por ano, divididas em pesca extrativa marinha e continental.O Brasil produz mais de1 bilhão de toneladas de pescado por ano, gerando um PIB pesqueiro de R$ 5 bilhões.
