Bom pessoal, esse depoimento vai relatar algo meio atípico. Aconteceu hoje em Olinda, num dique proximo à igrejinha de rio doce. Fomos Dudu Suassuna, Rafael Monteiro e eu pescar, pegar a vazante de Olinda. Chegando no local, fomos recepcionados por uma garôa fina que fazia tremer até os ossos. Logo Rafael pega um pequeno tibiro e tira o jejum. Passado mais um bom tempo... nada de sair os camurins (nosso alvo), Rafael e Dudu começaram a "brincar": eles fizeram um desafio molinete-carretilha para ver que arremessava a isca mais longe. Depois de alguns arremessos dos dois, eu vi uma movimentação estranha das saunas bem na frente de onde eles estavam e falei: "Pessoal, deixa dessa brincadeira. Vou pegar um peixe agora, bem na frente de vocês por causa disso." Bendita a hora que eu disse isso; mal a isca (uma rapala meia-água sinking de 13 cm) bateu na água e dei 2 ou 3 toques de ponta de vara... Resultado: paguei pela boca. Contrariando todas as estatísticas, de repente, me vejo fisgado com um trator - e tomeeee liiiinha. Fiquei logo agoniado, nervoso, com medo de perde-lo... enfim, queria trazer o peixe de qualquer jeito para saber do que se tratava. Foram 10 minutos de muita briga. A situação ficou mais tensa depois que ele veio próximo às pedras... ainda tentou arrancar e fugir, mas estava bem ferrado. Se não fosse a ajuda e as dicas de "como fazer" dos meus amigos Dudu e Rafael (mais experientes do que eu), eu não teria conseguido. Além de terem me ajudado no "durante", eles tambem me ajudaram na hora de tirar o peixe da água. Sem mais delongas, eis o resultado dessa briga:
Foi isso.