Fonte: ÉPOCA - Blog do Planeta
Pela primeira vez, um grupo de pesquisadores conseguiu identificar uma baleia viva e saudável que já tinha sido desencalhada antes. Isso comprova que o trabalho de desencalhe pode ser bem sucedido e ajudar mesmo a salvar o animal.
A baleia salva, uma jubarte, foi vista por cientistas do Instituto Baleia Jubarte (IBJ) em 2008 nas proximidades de Caravelas (Bahia). Oito anos antes ela foi desencalhada em Ubatuba (São Paulo), numa operação de resgate que durou 7 horas. Somente agora os biólogos comprovaram que era a mesma jubarte por análise de material genético coletado da pele do animal nas duas ocasiões. Também contaram com as fotos, que permitem comparar as manchas na cauda do bicho. Elas são uma espécie de impressão digital da baleia.
“A confirmação da sobrevivência deste animal por pelo menos oito anos após o encalhe mostra que, apesar das baixas chances de sucesso nos resgates, valem a pena todos os esforços para salvar as baleias”, diz o veterinário Milton Marcondes, Diretor de Pesquisa do IBJ. Mas o caso é uma vitória rara. Este ano, das 95 baleias encalhadas até agora, só 9 estavam vivas. E só um filhote foi devolvido com vida ao mar. Muitas vezes, as baleias que encalham já estão doentes ou feridas demais.
Embora o avistamento da baleia tenha sido em 2008, só agora os pesquisadores conseguiram comparar o material genético coletado na avistagem e no momento do encalhe. O trabalho foi feito pelo Laboratório de Biologia Genômica e Molecular, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
A foto acima, feita por Kátia Groch, mostra o avistamento de 2008. A abaixo, de Hugo Gallo, mostra o desencalhe.
Pela primeira vez, um grupo de pesquisadores conseguiu identificar uma baleia viva e saudável que já tinha sido desencalhada antes. Isso comprova que o trabalho de desencalhe pode ser bem sucedido e ajudar mesmo a salvar o animal.
A baleia salva, uma jubarte, foi vista por cientistas do Instituto Baleia Jubarte (IBJ) em 2008 nas proximidades de Caravelas (Bahia). Oito anos antes ela foi desencalhada em Ubatuba (São Paulo), numa operação de resgate que durou 7 horas. Somente agora os biólogos comprovaram que era a mesma jubarte por análise de material genético coletado da pele do animal nas duas ocasiões. Também contaram com as fotos, que permitem comparar as manchas na cauda do bicho. Elas são uma espécie de impressão digital da baleia.
“A confirmação da sobrevivência deste animal por pelo menos oito anos após o encalhe mostra que, apesar das baixas chances de sucesso nos resgates, valem a pena todos os esforços para salvar as baleias”, diz o veterinário Milton Marcondes, Diretor de Pesquisa do IBJ. Mas o caso é uma vitória rara. Este ano, das 95 baleias encalhadas até agora, só 9 estavam vivas. E só um filhote foi devolvido com vida ao mar. Muitas vezes, as baleias que encalham já estão doentes ou feridas demais.
Embora o avistamento da baleia tenha sido em 2008, só agora os pesquisadores conseguiram comparar o material genético coletado na avistagem e no momento do encalhe. O trabalho foi feito pelo Laboratório de Biologia Genômica e Molecular, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
A foto acima, feita por Kátia Groch, mostra o avistamento de 2008. A abaixo, de Hugo Gallo, mostra o desencalhe.