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DVDs Caminhos do Sol
Durante muitos anos atuei na produção de vídeos, no campo da pesca esportiva e do turismo, através da Réia Produções, sendo um dos pioneiros no ramo.
Atuei como câmera, produtor e diretor de externas em alguns dos mais representativos programas de pesca na TV, como Pesca & Cia, Pesca & Lazer e Caminhos da Pesca, além de escrever artigos para as revistas Pesca Esportiva e Troféu pesca, produzindo também vídeos institucionais para empresas voltadas ao turismo da pesca esportiva, assim como a maioria dos vídeos integrantes da Bíblia do Pescador.
Desde 1989 percorrendo o país em busca de imagens e estruturas pesqueiras, nos anos de 1999 e 2000 organizei e coordenei, juntamente com meu sócio e amigo Guilherme Abduch, grupos de pesca de todo o Brasil para a prática da pesca esportiva do tucunaré no Amazonas, tendo inclusive atuado em várias ocasiões como guia.
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Ao longo dos anos, acumulei um grande acervo de imagens, por diversas regiões do país, e achei uma pena deixar cair no esquecimento essas memórias dos bons tempos. Assim, resolvi reeditar em DVD antigos vídeos, alguns com cenas inéditas. Nasceu assim a série Caminhos do Sol, inicialmente um projeto com 18 DVDs, dos quais 13 já estão concluídos. O projeto tem vida própria, crescendo com a inclusão de novos títulos e novas gravações, estando hoje em dia com um total previsto de 20 DVDs.
É uma série feita de pescador para pescador.
Voltei ao Rio Iriri
Alô, pessoal!
Em 2006 tomei carona na pescaria de amigos paulistas que foram conhecer o Iriri. Apossei-me de suas narrativas e fotos e sonhei como se lá estivesse. Sabedor de seu retorno para 2007, desejei participar da nova aventura, dessa vez de corpo e alma.
O universo conspirou a meu favor e de repente estava viabilizada minha presença.
Tudo acertado. Esperei pacientemente o dia chegar e saí de Natal no dia 27, indo de ônibus até Fortaleza, onde pegaria meu voo, marcado para o dia 28. Fiquei hospedado na casa de um velho amigo, dos idos de 1966, e que nesse espaço de tempo vi apenas por duas ou três vezes. Mas tempo e espaço são conceitos desconhecidos entre amigos.
Chegando em Santarém pegamos uma Van que nos levaria ao hotel, pois só no dia seguinte iríamos para o Iriri. No meio do caminho resolvemos dar um pulinho até Alter do Chão, lugar paradisíaco, com belas praias e quiosques preparados para atender os turistas de toda parte do mundo. Ótima desculpa para botar o papo em dia e aliviar o estresse do avião (no meu caso).
À noite comemos uma bela peixada no porto e fomos dormir.
Pela manhã seguimos para o aeroporto, onde embarcamos num confortável Cesna Caravan, monomotor, novinho em folha, com 500 horas de voo e que opera com a pousada, com capacidade para oito passageiro e espaço de folga para a tralha e bagagens.
A pousada fica à uma hora e meia de voo de Santarém, e após uma viagem tranquila finalmente pousamos.
Fomos recepcionados pelo Gugu e alguns guias, que se encarregaram de levar as bagagens e as tralhas para os chalés.
O esforço dos pescadores daqui para frente é só levantar os copos…
A área é completamente preservada, e o único desmatamento percebido é o local onde está a pousada e a pista de pouso.
A pousada foi concebida para estar num local totalmente virgem, onde a natureza permanece intocada como sempre foi. Para se ter uma ideia, a cidade mais próxima fica à uma hora de voo, e de Altamira até o local, por barcos regionais, a viagem dura de cinco a seis dias.
Passarela da pista de pouso até os chalés:
Chalés:
Vista na frente da pousada:
Pousada vista do rio:
Passarela dos chalés para o porto:
Porto:
Algumas das árvores nobres preservadas na pousada:
Complementando informações sobre a pousada, só é permitido matar peixe para consumo no local, o atendimento é profissional e sem reparos, comida excelente, quartos limpos e confortáveis, com banheiro privativo e água quente, para duas pessoas, ventilador movido a gerador, que funciona até ás 22;30hs, podendo ser prorrogado a pedidos, como para um joguinho de truco, por exemplo.
Mas vamos à pescaria, que é o que interessa.
Duplas e guias definidos, nossa primeira saída foi no dia 29. Chegamos pela manhã, e após o almoço fomos à luta. O rio estava muito baixo, e devido as dificuldades de navegação resolvemos ficar por perto, afinal era nosso primeiro contato. O rio é de uma beleza sem igual, e a estruturas que mais sobressaem são as pedras. Vejam algumas paisagens:
Pelas manhãs sempre tinha um pouco de bruma na superfície das águas, que ia se dissipando acompanhando a subida do sol
O igarapé da Bala fica atrás da pousada, e, como diz o Gugu, é uma das mais belas expressões da Amazônia. Na realidade não é um igarapé, mas sim um rio, estreito e cheio de pedras, que na vazante dificulta seu acesso, como escondendo seus tesouros, e que tesouros…
A temporada de pesca começa em junho e vai até meados de dezembro. Essa data é definida em função das chuvas na região.
De junho a julho reinam as matrinchãs, bicudas, cachorras e todos os peixes de couro.
De meados de julho a meados de novembro tomam conta do pedaço os tucunarés e os trairões, coadjuvados pelas outras espécies, em menor número, mas sempre presentes.
No final da temporada, de meados de novembro a meados de dezembro, volta ao ciclo inicial, com as matrinchãs, bicudas, cachorras, etc., assumindo maior espaço.
Basicamente não levei tralha de pesca, apenas minha velha Cronarch de guerra e um pequeno estojo de iscas, pois minha função primeira seria a gravação do programa, situação agravada com a ridícula taxa de cobrança pela Gol para o despacho de tubos de varas.
Usei uma vara emprestada, da Intergreen (é assim que se escreve?), de 10 a 20 libras, uma Cronarch com linha multifilamento de 30 libras, unida a um leader de 60 mm fluorcarbono por um nó Albright, além de um pedaço de aço de mais ou menos 8 cm de comprimento na ponta, por insistência dos guias, devido a dentição dos trairões.
As iscas que usei e detonei (não perdi nenhuma) foram, na ordem de preferência:
– Jumpin´Minnow (para todas as espécies)
– Zara Excalibur (para trairões, é fatal)
– Top Dog (para trairões, na falta das Zaras)
Apesar de não perder nenhuma isca, foram todas detonadas (quebradas ou furadas). Vejam como ficaram:
A João Pepino não quebrou nem furou, apenas perdeu a tinta
As Top Dog furaram, entrando água
As Zaras detonaram, uma perdeu o pitão traseiro e a outra foi quebrada pelo trairão
Esses são alguns dos tucunarés capturados pelo pessoal. O interessante é que a captura dos tucunarés é feita basicamente no rio iriri. Embora presentes (em menor quantidade), eles raramente se apresentam no igarapé da Bala.
Eu peguei um…
Esse é do Bala:
Na pescaria no Bala, nos poções, são muito utilizadas iscas tipo Gotcha, como JJ, Jigs, etc, além das próprias Gotchas, as melhores na opinião dos guias.
Apesar de nos dedicarmos pouco a esse tipo de pescaria e não ser a época apropriada para peixes de couro, saiu alguma variedade. Nesses poções, com isca de meia água, também é comum a captura de cachorras.
Corvinas
Jurupensém
Pintado
Pirarara (amostra)
Cachorras
Cachorra pulando fisgada
A nota desse tipo de pescaria ficou com o Barba. Pegou o maior armau que já vi em minha vida, com gotcha. Ficou uma discussão se era armau ou cuiú-cuiú, venceu a ala dos armaus. O interessante é que esse peixe tem a boca típica de quem se alimenta fuçando a lama, no fundo, não pega peixinhos, mas a gotcha pegou o peixe pela lateral.
Vejam:
Mandubé
Peixes capturados no Iriri:
Além da pescarias, a fauna da região também alegra os olhos, como o espetáculo de aves e até um poraquê que apareceu curioso perto do barco, além das inscrições rupestres encontradas num local remoto do rio.
Mas a grande aventura e chave de ouro foi mesmo a pescaria no Bala, onde, apesar das arraias, um bom banho nas corredeiras é possível com precaução, um almoço à sombra da floresta e os incríveis trairões que lá habitam, a par das dificuldades para alcançar os pesqueiros.
Bem, meus amigos, chegamos ao fim da jornada. Priorizamos as fotos, porque valem mais que palavras, e, se fossemos nos alongar em descrições de pescarias, isso certamente viraria um livro. Mas fica para a próxima. Como última lembrança, registro de parte do grupo, juntamente com o guia Roberto, criatura ímpar e prestativa, como todos os guias da Pousada iriri.
E acabou-se o que era doce…
Leia também a matéria: Sonhei com o rio Iriri
Sonhei com o rio Iriri
Sonhei que estava em São Paulo, me preparando para uma pescaria no rio IRIRI com velhos amigos da “turma do chegado”. Companheiros das lides amazônicas, nessa viagem trocaríamos os Açus e Pacas pelo conhecimento de uma nova região.
Começamos nossa jornada no aeroporto internacional de Guarulhos, às 09:00hs do dia 26 de Novembro de 2006, um domingo qualquer, não fosse ele tão especial para os membros da “equipe do chegado”: – Zanon, Daniel, Sérgio Barba, Guila, e eu. Assim que cheguei ao aeroporto, encontrei o pessoal amargando uma fila enorme, resultado do descaso e incompetência que grassa na aviação civil, que afinal veio à tona. Depois dos abraços e escândalos usuais, voltamos quase à normalidade. Afinal, estávamos indo para o rio IRIRI, no sul do Pará, local cantado em verso e prosa por todos que tiveram o privilégio de por lá jogarem suas iscas…
Após seis horas de avião (São Paulo – Manaus – Santarém – Pousada), isso contando somente as horas voadas, chegamos ao nosso destino, na pista de pouso particular da pousada, as 17:00hs. Fomos recebidos pelo nosso amigo Gugu e sua equipe, que descarregaram o pequeno monomotor (puta queopariu, que porra de experiência essa de voar de cesninha, uma badtrip!!).
Cabe aqui um puta “parênteses” para falarmos da Pousada IRIRI, uma senhora pousada. Somente quem esteve lá sabe do que estou falando. Passaria horas descrevendo todos os detalhes pensados e não esquecidos por Dom Gustavo, simplesmente ducaralho., desde os colchões de molas que equipam todos as camas da pousada, luzes de baterias nas cabeceiras das camas, até água quente para o banho. Nada foi esquecido, simplesmente um luxo (desculpa aí, Patrese!).
Na primeira noite ouvimos atentamente o relatório do Gugu sobre as condições do rio em relação ao nível das águas, como também sobre os pontos de pesca. As primeiras notícias não foram nada animadoras, pois de acordo com ele o nível estava muito alto, o que dificultaria bastante nosso “trabalho”, mas que não faltariam ações em nossas varas. Fomos informados que deveríamos esquecer todos os conceitos e teorias que tínhamos firmado sobre tucunaré e trairão, pois ali no IRIRI, naquelas condições, eles costumavam ficar nas pedras, nas corredeiras.
Durante essa nossa primeira noite foi servido um caldo de piranha espetacular, com direito a “comichão” e tudo mais, entrada para um jantar simples, porém muito saboroso, acompanhado de uma excelente seleção musical, aliás, marca registrada do Gugu.
Nossa primeira manhã de pesca deixou muito a desejar (estou me referindo ao Barba e ao Guila), pois Daniel e Zanon arrebentaram de pegar peixe, e de várias espécies, desde xupita (uma espécie de piranha de papo vermelho, e muito grande), passando por bicudas enormes, ótimos tucunarés e matrinchãs. Até o nosso grande objetivo, o trairão, também já tinha dado o ar de sua graça. Nada de extraordinário em relação ao tamanho, mas…
(Eu, Marcão, embalado em meu sonho, nem cheguei a pescar…)…
Esse tinha sido nosso consolo, pois se nossos amigos tinham se dado tão bem, o “defeito” deveria estar em nossa dupla (Guila e Barba). O peixe estava lá, putaqueopariu, de várias espécies e tamanhos.
À noite, na hora do jantar, nos reuníamos e trocávamos informações sobre a pescaria, locais, tipos de iscas etc.
Nosso segundo dia foi maravilhoso. É fato que tivemos que batalhar muito, mas valeu a pena por cada arremesso e cada trabalho diferenciado de nossas iscas, e conseqüente estouro dos “meninos”. Quando falo “nós, nosso ou nossa”, estou me referindo ao Barba e ao Guila, pois eu simplesmente os estava acompanhando no barco, gravando a pescaria em minha imaginação.
Perto da hora do almoço, com o sol “fritando”, paramos em ponto típico de trairão e tucunaré, com muita arvore caída, muita pauleira e raseiros, atípico para a época, e, apesar do aviso do nosso piloteiro “Zé” para deixar pra lá, pois não iríamos conseguir nada, firmei (Guila) pé de que pauleira comigo não passa batido e realmente nossa intuição valeu a pena, meu primeiro trairão. Verdade que não era aquele dos meus sonhos, mas porra, era um trairão e muito bonito. Realmente o bicho é espetacular, que força bruta, que resistência, sem palavras…
A tarde não foi tão boa, mas no final acabamos achando uma arvore enorme e era só arremessar e lá vinham nossos amigos tucunarés. Fizemos vários dubles e garantimos a pescaria do dia.
No terceiro dia, como já havíamos combinado, subimos o Rio Bala para pescarmos peixe de couro, pois nessa época, por causa da altura das águas, conseguiríamos chegar aos poções. Na primeira parada fisgamos alguns jaús de loca, que como o nome já diz, quando fisgado tenta se livrar do anzol buscando refúgio nas locas de pedra.
Foram também fisgados palmitos enormes, conhecidos na região como fidalgos, e também corvinas. Continuamos a subir o Bala, e a cada parada em novos poções o nosso entusiasmo pelo lugar aumentava. Eram peixes e mais peixes de diversos tamanhos e espécies. Cacharas, fidalgos, corvinas, pirararas, arraia de fogo, cachorras e até mesmo trairões, que foram capturados com iscas de pedaços de peixe, simplesmente deixando a isca descer ao lado do barco, simplesmente inacreditável.
Um capítulo a parte foi nosso almoço no “Bala”. Foi difícil pararmos para almoçar, pois os peixes não davam descanso. Com o cansaço batendo e dor no coração, procuramos um lugar nas margens para “montar a cozinha”. Nossos piloteiros, o “Zé” e o “Ribamar”, começaram a armar as nossas redes de selva, para que pudéssemos esperar a hora de comer tirando um pequeno cochilo. Enquanto isso eles iam fazendo bancos, mesa e assando alguns peixes (fidalgo, cachara e corvina), acompanhados por uma bela salada de tomates e cebolas, além de algumas batatas cozidas na brasa. Demais!!!
O final da tarde já se aproximava e nos reservara grandes surpresas, pois tivemos várias linhas estouradas com as corridas dos grandes de couro, uma sensação que jamais iremos esquecer.
No dia seguinte voltamos a pescar no IRIRI, com iscas artificiais, atrás dos trairões. Após inúmeros arremessos e muitos tucunarés, bicudas, matrinchãs e cachorras, finalmente nossa persistência foi recompensada com um verdadeiro ser pré-histórico, um magnífico TRAIRÃO acima dos 8kg.
O primeiro trairão de verdade ninguém esquece. Uma puta briga, saltos, corridas para as pedras, novos saltos, novas corridas, mas no fim o brucutu estava em minhas mãos paras as fotos. E não foram poucas, com muita alegria e muita gritaria. Caraca, moleque, eu (Guila) tinha pegado meu primeiro trairão peso pesado, com minha Johnny (Jumpin´ Minnow) laranja, sem encastoado, e com muita sorte também. C A R A I O , MULEKE!!!
(Eu, Marcão, recolhido discretamente no fundo do barco, continuava a sonhar e a gravar na imaginação esses momentos inesquecíveis…).
Esse dia nos reservara mais um fato inusitado, pelo menos para o Guila. Durante uma briga com um belo tucunaré, teve sua linha rompida. A principio pareceu fadiga do material ou linha puída, mas nosso piloteiro avisou que a mesma tinha sido cortada por piranha. Enquanto o Guila ajeitava o material, o Barba localizou um movimento estranho na margem e o Zé logo foi falando que era o peixe que tinha escapado que estava sendo comido pelas piranhas. Fomos até o local e o Zé desceu rapidamente, conseguindo pegar o peixe e ainda recuperar a isca. Causo de pescador???? Veja e tire suas dúvidas.
O resto do dia se passou sem nenhuma surpresa, com muitos peixes, muita alegria e muita diversão.
Por falar em diversão, alguns chavões foram “criados” espontaneamente, tipo: “Em pau que balanga, matrinchã não encosta”, que a todo o momento era repetido pelo nosso piloteiro, ou então, após um puta arremesso ou captura de um belo exemplar, logo escutávamos: “Observe e aprenda”. Realmente um dia inesquecível.
Nosso último dia de pescaria transcorreu com aquela sensação de “tá chegando a hora” e com muitas dificuldades em relação à captura dos peixes, pois o nível das águas continuava subindo.
Antes mesmo de terminarmos o dia já tínhamos reservado a semana de 07 de Setembro de 2007, pois mesmo no fim da temporada do trairão e tucunarés, e com toda aquela água, tínhamos feito uma pescaria sensacional. O que será que está reservado para nós na época ideal??????
Balanço Geral: Dezoito espécies de peixes foram capturados:
Tucunaré, trairão, bicuda, piranha, matrinchã, pacu, pirarara, cachara, jurupensém, palmito (fidalgo), jaú de loca, cachorra, corvina, xupita, arraia de fogo, barbado, jacundá, mandubé e até jacaré (que não está na conta).
A estória desse jacaré fica para outra oportunidade, pois vale a pena ser contada. Continua jacarézando feliz por lá, mas dizem que pensa duas vezes antes de atacar peixinhos que nadam na superfície “rebolando”…
Informações adicionais: Equipamentos utilizados.
Vara 5,6” by Dico 20 lbs
Iscas; Jumpin´Minnow, Dr Spock, hélice Yacaré, Top Dog, popper Yacaré, meia água tamanho médio Red Fin, colher Johnson 3\4 prateada.
Bem, pessoal! Chegou ao fim o sonho. Como vocês devem ter deduzido, não participei dessa pescaria, apenas ousei estar em pensamento na companhia dos amigos diletos. Fui apenas um porta-voz do relato do meu amigo Guila. Apropriei-me de seu texto e de suas fotos para colocar mais essa experiência para todos nós. Fiz apenas pequenas intervenções sem alterar o conteúdo original, a título de brincadeira.
Espero no próximo ano participar de corpo e alma dessa aventura! Nessa estive apenas em sonho!
Leia também a matéria: Voltei ao rio Iriri






















































































































































































































