Era minha terceira pescaria na praia de Boa Viagem, na primeira não pequei nada só q meu amigo pegou um robalo de uns 2 kg, na segunda pesquei dois robalos o maior com 1,5kg e na terceira resolvi levar meu valho pai pra mostrar pra ele que lá tinha peixe...
No inicio usei uma isca de meia água enquanto meu pai tentava se entender com uma de superfície. O velho ainda não tem muita prática pois pescou toda vida com linha de mão.
A isca de meia água não deu certo pois se enroscava muito nas algas e resolvi mudar para uma de superfície. Não queria mudar pois eu tinha pego os robalos com aquela de meia água, mas foi o que pude fazer se não não ia pescar nada.
Minha isca de superfície era bem grande, tinha uns 15 cm e era de uma cor laranja bem chamativa. Usei pq já era fim de tarde.
A hora foi passando e nada de peixes. Eu olhava o meu pai lutando pra se equilibrar nas pedras sempre que uma onda vinha nos açoitar. Pensei: Será que o velho não vai ver um peixe? Assim com tanta surra de ondas e sem peixes ele não vai querer voltar!
O sol seguia seu caminho enquanto que a noite tomava conta da praia. Já era hora de voltar pra casa quando alguma coisa bateu na água em minha frente. Será q é peixe? pensei enquanto continuava a trabalhar a isca. Um metro a frente e mas outra batida. Agora eu tinha certeza, era peixe! Tentei dizer ao meu pai mas tive medo de espantar o peixe e falei bem baixo. Ele não entendia o que eu falava. Tornei a lançar a isca e e fui trazendo, trabalhando até que o danado do peixe deu um bote que a arremessou mais de meio metro acima da linha da água. Nesse momento o coração já estava a mil por hora e pulou mais ainda quando o peixe finalmente entrou. Foi uma briga danada, três, quatro saltos. O bixão tava bem ali na minha frente! Tentei trabalha-lo pra ver se podia leva-lo até a parte protegida pelos arrecifes. Não deu, o danado deu mais um daqueles saltos mágicos e arremessou a isca de volta, em cima de mim!
Cansado, ainda com as pernas tremendo da emoção, não tive tempo de respirar. Olhei pra esquerda e lá estava meu velho pai com a vara toda envergada. E comessou tudo de novo, salto pra esquerda, salto pra direita, o velho ainda no susto esquecia de enrolar a linha e caminhava pra traz. chegou a descer da pedra depois tornou a voltar, e o bixão tava lá saltando bonito...A briga durou bem mais que a minha e o peixão estava tão perto das pedras que podiamos ve-lo perfeitamente, dava até pra pensar que poderia-mos toca-lo se esticasse-mos o braço. Repentinamente a vantagem virou de lado, o peixe se virou e saiu com tudo. Arrebentou o multifilamento do meu pai de 45lbs e levou a isca com ele. Tomara que tenha se livrado dela para, quem sabe um dia, travarmos um novo duelo.
A pescaria acabou. Voltamos sem peixes, sem fotos e sem provas, mas nos restou este relato, uma grande emoção que tocou a todos e a vontade de voltar e tentar tudo de novo!
No inicio usei uma isca de meia água enquanto meu pai tentava se entender com uma de superfície. O velho ainda não tem muita prática pois pescou toda vida com linha de mão.
A isca de meia água não deu certo pois se enroscava muito nas algas e resolvi mudar para uma de superfície. Não queria mudar pois eu tinha pego os robalos com aquela de meia água, mas foi o que pude fazer se não não ia pescar nada.
Minha isca de superfície era bem grande, tinha uns 15 cm e era de uma cor laranja bem chamativa. Usei pq já era fim de tarde.
A hora foi passando e nada de peixes. Eu olhava o meu pai lutando pra se equilibrar nas pedras sempre que uma onda vinha nos açoitar. Pensei: Será que o velho não vai ver um peixe? Assim com tanta surra de ondas e sem peixes ele não vai querer voltar!
O sol seguia seu caminho enquanto que a noite tomava conta da praia. Já era hora de voltar pra casa quando alguma coisa bateu na água em minha frente. Será q é peixe? pensei enquanto continuava a trabalhar a isca. Um metro a frente e mas outra batida. Agora eu tinha certeza, era peixe! Tentei dizer ao meu pai mas tive medo de espantar o peixe e falei bem baixo. Ele não entendia o que eu falava. Tornei a lançar a isca e e fui trazendo, trabalhando até que o danado do peixe deu um bote que a arremessou mais de meio metro acima da linha da água. Nesse momento o coração já estava a mil por hora e pulou mais ainda quando o peixe finalmente entrou. Foi uma briga danada, três, quatro saltos. O bixão tava bem ali na minha frente! Tentei trabalha-lo pra ver se podia leva-lo até a parte protegida pelos arrecifes. Não deu, o danado deu mais um daqueles saltos mágicos e arremessou a isca de volta, em cima de mim!
Cansado, ainda com as pernas tremendo da emoção, não tive tempo de respirar. Olhei pra esquerda e lá estava meu velho pai com a vara toda envergada. E comessou tudo de novo, salto pra esquerda, salto pra direita, o velho ainda no susto esquecia de enrolar a linha e caminhava pra traz. chegou a descer da pedra depois tornou a voltar, e o bixão tava lá saltando bonito...A briga durou bem mais que a minha e o peixão estava tão perto das pedras que podiamos ve-lo perfeitamente, dava até pra pensar que poderia-mos toca-lo se esticasse-mos o braço. Repentinamente a vantagem virou de lado, o peixe se virou e saiu com tudo. Arrebentou o multifilamento do meu pai de 45lbs e levou a isca com ele. Tomara que tenha se livrado dela para, quem sabe um dia, travarmos um novo duelo.
A pescaria acabou. Voltamos sem peixes, sem fotos e sem provas, mas nos restou este relato, uma grande emoção que tocou a todos e a vontade de voltar e tentar tudo de novo!